Sustentabilidade “Vila Verde valoriza a sustentabilidade em todas as suas vertentes” By Revista Spot | Agosto 1, 2024 Agosto 5, 2024 Share Tweet Share Pin Email Vila Verde destaca-se por equilibrar o desenvolvimento económico com a preservação da sua identidade cultural e ambiental. O concelho é conhecido pelo seu compromisso com a sustentabilidade em todas as suas vertentes, incluindo o turismo sustentável, a gestão ecológica de resíduos, a melhoria da mobilidade e a inclusão social. Segundo Júlia Fernandes, Presidente da Câmara de Vila Verde, a riqueza cultural do concelho, refletida em eventos e tradições locais, é um pilar fundamental da sua economia e identidade. O município promove um crescimento que respeita e celebra o seu património, atraindo visitantes e reforçando a sua posição como um destino vibrante e sustentável. A importância da Ecovia do Cávado e Homem para o turismo de natureza A Ecovia do Cávado e Homem tornou-se uma realidade fundamental para o turismo de natureza em Vila Verde. “Ao integrar-se de forma perfeita com outros trilhos já existentes, como os Trilhos da Nóbrega, a Ecovia tem dado um importante impulso ao turismo local, recebendo entusiastas da natureza e exploradores que se maravilham com a região. As nossas zonas ribeirinhas, que são verdadeiramente deslumbrantes e bem conservadas, beneficiam imenso desta nova infraestrutura. A ecovia surge como a cereja no topo do bolo, oferecendo uma forma única de estar em contacto com o rio e explorar a sua beleza de perto. A ecovia estende-se desde a Praia do Faial até Portocarrero e faz parte de um ambicioso projeto intermunicipal que pretende ligar a serra ao mar. Este projeto, que promove a exploração a pé ou de bicicleta, não só reforça o vínculo com a natureza e o rio, mas também realça o encanto dos seis municípios do Cávado. Com a conclusão do Plano Intermunicipal de Trilhos e Ecovias, esperamos atrair ainda mais visitantes e melhorar a qualidade de vida dos nossos habitantes, em perfeita harmonia com a natureza. Vila Verde, que já carrega no seu nome a evocação da natureza, continuará a ser um concelho enriquecido com percursos verdes, riachos, ribeiros e rios, cada vez mais valorizados.”, assegura Júlia Fernandes. Atividades e Praias Fluviais no verão No verão, o convite é irresistível: mergulhos refrescantes no rio Cávado e no Homem, e piqueniques em família nas várias praias fluviais do concelho. Desde a Praia Fluvial do Faial, que ostenta a Bandeira Azul até às praias do Mirante, Portocarrero, Ponte Nova, Malheira, Gaião, Garrafas e Oriz, há opções para todos os gostos. “Estamos também a concluir obras nas zonas de Valdreu, em parceria com Terras de Bouro, e na área de Ponte de São Vicente. A pavimentação dos acessos está em curso e as praias estão a ser transformadas em espaços ainda mais agradáveis, graças ao trabalho excecional das Juntas de Freguesia em colaboração com o município. Este esforço colaborativo tem revitalizado estes locais, tornando-os muito procurados em dias de sol. Na Zona Norte, continuamos a enriquecer os trilhos em Aboim da Nóbrega, Gondomar e Valdreu, com planos para criar mais trilhos e passadiços, como os Passadiços do Vade e uma ecovia na Ribeira do Neiva e no Rio Homem. Criar e expandir ‘corredores verdes’ é essencial num concelho que serve como porta de entrada para o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Com trilhos como os de Santo António de Mixões da Serra, o Vale Suspenso, e áreas de Aboim da Nóbrega e do Fojo do Lobo em Gondomar, oferecemos uma comunhão única com a natureza e vistas deslumbrantes.”, salienta a autarca. Vila Verde: Rumo à certificação como Green Destination Vila Verde está a caminho de se tornar um Green Destination, uma certificação que reconhece destinos comprometidos com a sustentabilidade e a preservação ambiental. O concelho já possui uma base sólida para essa certificação, destacando-se pela sua forte marca em termos de ambiente, sustentabilidade e preocupações ecológicas. Com rios de alta qualidade e paisagens deslumbrantes, Vila Verde possui todos os elementos necessários para ser reconhecido como um destino verde, incluindo um rico património, serviços adequados e eventos alinhados com a sustentabilidade. O Projeto ‘Agora Sim, Nada se Perde!’ e a recolha seletiva de biorresíduos O Projeto ‘Agora Sim, Nada se Perde!’ tem como objetivo transformar a gestão de resíduos em Vila Verde, prevendo uma redução de 37% no lixo indiferenciado. “Este projeto surgiu como uma resposta ao desafio dos resíduos domésticos e comerciais. Inicialmente, foi implementado um projeto piloto na sede do concelho, envolvendo diversos setores como restaurantes, grandes produtores (como quintas de eventos), IPSS e escolas. Nas áreas rurais, os restos de comida são frequentemente utilizados para alimentar animais, mas nas zonas urbanas a situação é diferente. Portanto, a aposta recai sobre grandes produtores de resíduos, promovendo a recolha seletiva dos biorresíduos, que devem ser depositados em sacos verdes. Estes sacos são recolhidos e enviados para a Braval, onde os resíduos são separados e compostados, gerando composto e energia. Uma grande vantagem deste sistema é a redução de custos para os consumidores, uma vez que os biorresíduos não são taxados. Foram também criados dois centros de recolha de verdes nas antigas ETARs de Prado e Vila Verde, onde relva e podas são processadas para compostagem. Este projeto contribui para a diminuição das queimadas ilegais de resíduos de podas e promove a entrega destes materiais nos centros de compostagem. A meta é eliminar a queima de resíduos e maximizar o aproveitamento dos biorresíduos, seguindo o princípio de Lavoisier: ‘Nada se perde, tudo se transforma’. Adicionalmente, há um esforço contínuo para aumentar o número de ecopontos para melhorar a recolha de recicláveis. A iniciativa ‘Escola Mais Verde’, com 15 anos de atividade, desempenha um papel crucial na educação ambiental das crianças, que levam esses comportamentos para casa. O objetivo final é expandir o projeto de recolha de resíduos a todo o concelho, reduzindo ao máximo o lixo depositado em aterro e beneficiando a comunidade ao transformar resíduos em compostagem.”, partilha Júlia Fernandes. Redução da pegada de carbono no município Para reduzir a pegada de carbono do município, estão em desenvolvimento várias iniciativas. O plano de ação climática do concelho abrange diversas frentes, incluindo o investimento em trilhos, ecovias e ciclovias e a disponibilização de bicicletas elétricas para a população. Essas medidas promovem formas de transporte mais sustentáveis e contribuem para a redução das emissões de carbono. Além disso, estão a ser realizadas campanhas de sensibilização para transformar as escolas em espaços mais seguros e incentivar o uso de transportes mais ecológicos, como a caminhada e a bicicleta. Um estudo sobre a mobilidade escolar forneceu dados valiosos para implementar melhorias e promover uma mobilidade mais sustentável. O trabalho de sensibilização é contínuo e abrange escolas, instituições e a população em geral. A rede de trilhos e ecovias não só facilita uma mobilidade mais suave, como também contribui significativamente para a redução da pegada de carbono, aumentando a consciencialização sobre questões ambientais e de sustentabilidade. “Embora alcançar essas metas seja desafiador, a comunidade está empenhada em fazer a sua parte para enfrentar as alterações climáticas e proteger o nosso planeta. Com o esforço conjunto de todos, Vila Verde está bem encaminhada para se afirmar como um exemplo de destino verde e sustentável. É vital continuarmos a valorizar e expandir esses espaços verdes, garantindo que cada vez mais pessoas possam desfrutar das maravilhas naturais que Vila Verde tem para oferecer.”, enfatiza. Mobilidade: Uma aposta estratégica A mobilidade é outra preocupação estratégica para o município. “Enfrentamos desafios consideráveis nesta área, particularmente nas acessibilidades, com ênfase nas Estradas Nacionais 101 e 201. Vila Verde assume um papel nevrálgico como ponto de passagem para quem se desloca em direção a Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, o que aumenta o fluxo de veículos na região. A nossa localização geográfica privilegiada, combinada com a estratégia turística do município, atrai um grande número de visitantes, tornando a resolução das questões de acessibilidade ainda mais urgente. Estamos a trabalhar na concessão do Cávado, que inclui o estudo de um sistema de transporte a pedido, dada a vastidão do território do município, que se estende por 228 quilómetros quadrados e apresenta desigualdades entre o norte e o sul. Garantir que o transporte público seja acessível a todos é fundamental. Por isso, o transporte é gratuito para estudantes e o custo dos passes está limitado a um máximo de 20 euros, facilitando a mobilidade para todos. Além disso, avançaremos com dois projetos estruturantes importantes: a ligação da Rotunda do Canoísta ao Parque Industrial de Oleiros, um investimento de cerca de 3 milhões de euros, e o eixo Periférico, que ligará Soutelo a Gême, desviando o trânsito do centro. Este último projeto, com aproximadamente sete quilómetros, incluirá passeios e ciclovias, aliviando significativamente o tráfego na região. Estamos firmemente empenhados em resolver estas questões, com o apoio do governo, para melhorar a fluidez do trânsito em Vila Verde. O município também está incluído no Plano Nacional de Ferrovia e, no futuro, esperamos contar com um serviço ferroviário que facilitará ainda mais a mobilidade dos nossos cidadãos.”, evidencia Júlia Fernandes. Equidade social Falar de sustentabilidade é falar de equidade social. “Este é um dos pilares fundamentais da nossa abordagem e tem sido uma prioridade desde sempre. O nosso município teve o mérito de ser pioneiro na região do Cávado ao assumir a delegação e transferência de competências na área social. Esta proatividade foi possível graças ao trabalho de grandes instituições que operam no nosso território, como a Casa do Povo da Ribeira do Neiva, que se tornou o nosso principal parceiro na gestão destas competências. Contamos com uma equipa excecional na área da rede e da ação social, trabalhando de forma colaborativa e próxima com as nossas instituições locais, que são verdadeiramente de excelência. A nossa rede social é admirável, com IPSS a realizar um trabalho extraordinário, especialmente no apoio a pessoas mais frágeis e famílias vulneráveis. Estamos, neste momento, a desenvolver uma candidatura para a eliminação da pobreza e exclusão social. O nosso município é intercultural e acolhe muitos migrantes, sempre com um foco na inclusão. A Rede Anti-Pobreza tem sido uma parceira fundamental neste processo. Fomos convidados para participar em projetos internacionais, como o Net Ideia e Epic Ideia, e continuamos a colaborar em iniciativas semelhantes. As nossas escolas acolhem mais de 30 nacionalidades, o que demonstra a nossa abertura e capacidade de integração. Desde o início da crise na Ucrânia, abrimos as portas para acolher refugiados ucranianos, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, oferecendo-lhes alojamento e suporte. Desenvolvemos também atividades focadas num envelhecimento ativo e saudável, com projetos de atividade física nas freguesias e nas piscinas municipais. O projeto Idade Maior, que apoia idosos isolados com pouco suporte familiar, é um exemplo do nosso trabalho em rede. Utilizamos tecnologias avançadas, como um radar social, para georreferenciar e mapear situações vulneráveis, garantindo um acompanhamento contínuo. O programa CLDS 5G desempenha um papel crucial na inclusão social, colaborando com o Centro Comunitário da Vila do Prado para apoiar etnias e comunidades em parceria com as escolas. A nossa abordagem é caraterizada pela articulação com parceiros, assegurando que ninguém fique para trás e que as necessidades sejam rapidamente identificadas e atendidas. Iniciativas como o projeto Super’A, que aborda questões relacionadas com o autismo, ilustram a nossa capacidade de resposta às necessidades emergentes. Reconhecidos como município amigo das crianças e da juventude, criámos um gabinete específico para tratar das questões da infância e das famílias, consolidando uma rede de suporte abrangente. Trabalhamos em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia, IPSS, escolas, associações e outras instituições, formando uma rede tão eficiente que nada escapa à nossa atenção. O nosso objetivo é garantir que todos sejam incluídos e apoiados, refletindo o nosso compromisso com a sustentabilidade e a equidade social.”, afirma. O papel da cultura e dos eventos na sustentabilidade financeira da região A cultura tem desempenhado um papel crucial na sustentabilidade financeira da região. O património edificado e imaterial, como o trabalho com os Lenços de Namorados e o artesanato em geral, é uma parte fundamental desta contribuição. A marca Namorar Portugal e o trabalho da Aliança Artesanal, que está atualmente presente na Feira Internacional de Artesanato (FIA), são exemplos claros do impacto positivo da cultura na economia local e nacional. A colaboração com quase 70 parceiros, incluindo grandes nomes como a Vista Alegre e a Lameirinho, sublinha a importância desta marca a nível nacional e internacional. “O Lenço de Namorados, por exemplo, tornou-se um símbolo emblemático da nossa região, promovido através de várias iniciativas, incluindo o bordado dos equipamentos da seleção olímpica para os Jogos Olímpicos de Paris, com o tema da mensagem de amor e solidariedade. Recentemente, a Casa da Moeda lançou uma moeda de 2 euros com o coração de Vila Verde e as figuras estilizadas dos Lenços de Namorados, o que realça ainda mais o valor deste símbolo, impulsionando tanto a economia local como a nacional. O envolvimento das empresas com a marca dinamiza o território, despertando o interesse pelo trabalho da Aliança Artesanal e promovendo um sentimento de união e identidade regional. Eventos, como o fevereiro, mês do romance, a Gala Namorar Portugal, e a Bienal Internacional de Arte Jovem são exemplos de como a cultura está integrada na vida da região. Estes eventos não só promovem o trabalho dos jovens artistas e das nossas escolas, mas também atraem visitantes e destacam a nossa cultura renascentista, como demonstrado pela Feira Quinhentista – Sá de Miranda por Terras de Vila Verde. A Rota das Colheitas, um evento de quatro meses que percorre as freguesias da região, combina tradições rurais com modernidade, oferecendo experiências únicas que sublinham a riqueza cultural local, desde a colheita das uvas até aos arraiais e músicas tradicionais. A contribuição das associações culturais, grupos folclóricos, bandas musicais e instituições como a Academia de Música e a Escola de Música de Prado é inestimável. O trabalho colaborativo e a participação dos jovens em eventos como o musical de Santo António e as celebrações dos 50 anos de Abril demonstram a vitalidade cultural da região. Esta cooperação garante que as tradições sejam preservadas e transmitidas às gerações futuras. A construção de uma memória coletiva e a valorização da identidade cultural são fundamentais para assegurar a continuidade das tradições. Este esforço contínuo, que envolve toda a comunidade e valoriza a nossa cultura, é um verdadeiro triunfo. A simpatia e o acolhimento das pessoas são caraterísticas distintivas do Minho, e essa hospitalidade também contribui para a atratividade da região. Mesmo com barreiras linguísticas, a gentileza e a disposição para ajudar são marcas que tornam a nossa região ainda mais especial.”, conclui. “O Alma D’Eça é, acima de tudo, uma bonita história de família” “O Docamar nasceu para reinventar o conceito de marisqueira tradicional”
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