Restaurantes “O Alma D’Eça é, acima de tudo, uma bonita história de família” By Revista Spot | Agosto 2, 2024 Agosto 3, 2024 Share Tweet Share Pin Email Eça de Queirós dizia nos Maias, que “Nada une mais as pessoas do que a partilha de um bom jantar.” E foi assim que a família Sousa fez do seu Alma D’Eça uma bonita sala de visitas de Braga. Uma experiência que há nove anos viaja entre Portugal e o mundo, mas, acima de tudo, uma declaração de amor assumida pelas pessoas que vêm e vão e que, ao longo do tempo, vão somando uma legião de amigos que já não vivem sem o seu ‘Alma’. A essência do Alma Se a definição de alma nos diz que a nossa capacidade de amar, sonhar e procurar significado na vida é o que nos torna únicos e, ao mesmo tempo, universalmente ligados a todas as formas de existência, então Alma foi mesmo o nome certo para definir este projeto. Nasceu entre amigos, um deles Pedro Sousa, que acabou por contagiar o pai Vítor Sousa e o irmão André Sousa com esta essência que sempre se assumiu fora do comum, para lá de todos os estereótipos. O Alma D’ Eça não é só ímpar por ter na sua ementa uma simbiose entre a tradição portuguesa e os sabores do mundo, mas sobretudo por ter paixão desenhada em cada metro quadrado do seu conceito. Só assim se percebe a sua capacidade de nos fazer sentir esta veia genuína com uma família por trás, com todas as suas diferentes visões, opiniões e diferenças geracionais que dão significado à bonita mescla de influências que o tornam único. Diferentes olhares sobre o projeto A hora de jantar aproxima-se num bonito fim de tarde virado para o icónico Jardim de Santa Bárbara. Há uma beleza implícita no ato de vermos um empresário do setor da restauração de olhar brilhante a coordenar a sua orquestra para que nada falhe. Vítor e André fazem lembrar esses dois maestros de influências tão distintas, mas simultaneamente tão complementares. De um lado o pragmatismo de um gestor, do outro as vivências de alguém que, ainda jovem, já percorreu mundo e sabe o caminho certo a seguir. Nesta visão 360, há tudo aquilo que acontece atrás do ‘palco’ da experiência que o Alma D’Eça oferece. Há planeamento criterioso, gestão de recursos humanos, investimento em remodelações, que tornam o espaço cada vez mais apelativo, desenvolvimento de novos pratos, investigação, disrupção, experimentação, gestão de stocks e tantos outros elementos delineados ao mais ínfimo detalhe para que, no final, tudo nos pareça perfeito. De pessoas para pessoas Na varanda virada para o jardim, há alguém que fotografa com delicadeza a combinação de sushi que acaba de chegar à mesa. Hoje a experiência de um restaurante começa num ecrã de telemóvel que nos convida a saber mais. “A comunicação visual desempenha um papel crucial na construção da identidade de um restaurante. A presença nas redes sociais permite-nos contar histórias de forma envolvente. Histórias sobre a origem dos ingredientes, perfis dos chefs e o processo criativo por detrás dos pratos oferecem uma camada adicional de autenticidade e transparência. Esta narrativa ajuda a humanizar a marca e a criar uma sensação de comunidade.”, salienta André. À entrada, Vítor recebe dois amigos de longa data com um abraço. “O verdadeiro coração de um restaurante são as pessoas – tanto a equipa que trabalha incansavelmente para oferecer o melhor serviço, como os clientes que escolhem este espaço para criar memórias. As relações humanas são a minha grande paixão, aquilo que alimenta toda a entrega, envolvimento, presença e resiliência que um projeto destes exige. Em cada sorriso e agradecimento, encontro a confirmação de que o nosso trabalho é, acima de tudo, uma celebração da humanidade.”, sublinha Vítor Sousa. Experiências de A a Z No livro Como de Água para Chocolate, Laura Esquivel conta a história de uma família cujo amor se desenrola em torno de uma cozinha. O Alma D’Eça não é diferente e espreitar a ementa é como conversar com a família Sousa. De um lado temos aqueles imperdíveis inspirados na paixão de Vítor pela verdadeira cozinha portuguesa, como os Filetes de Polvo com Arroz Fresco de Grelos e Feijão Vermelho, o Bacalhau à Braga e o Bife à Portuguesa. Do outro, todas as influências do mundo, como o Sushi de assinatura, que já dispensa apresentações, o Risotto de Cogumelos e Trufa, o Caril de Frango, os Baos e um irresistível Entrecôte Angus Grelhado, para os amantes de carne. Quem disse que os continentes não podem fundir-se sem fronteiras numa só refeição? Sentir a cozinha através de memórias não vividas é viajar pelas especiarias da Ásia, mergulhar nas tradições do mediterrâneo e descobrir nelas as nossas próprias referências, enquanto o bartender se demora na perfeição de um Moscow Mule, ou de um cocktail de autor revelador da personalidade de alguém. Da garrafeira solta-se um Douro, que partilha a companhia de uma Sangria de Espumante com Penino e Canela na viagem. “É essa profusão de experiências à mesa que dá significado ao Alma D’Eça. Ter, numa mesma mesa, pratos completamente distintos que nos permitem explorar aquilo que nos apetece no momento. O mesmo acontece ao almoço, que inclui sempre seis menus executivos distintos, o que fez com que nos tornássemos na ‘cantina’ de muitas empresas de Braga. Não é fácil gerir diferentes ementas e matérias-primas de alta qualidade, mas foi o desafio que escolhemos”, garante André. Porque comer é sobretudo sonhar e acrescentar à experiência o sentido que lhe queremos dar, de frente para um jardim onde o sol se deita em todas as cores. Assim é o Alma D’Eça. “Nunca quisemos uma experiência comum. O Alma D’Eça tem muito de nós e daquilo que somos. É o Vítor, o André, o Pedro e todos aqueles que trabalham connosco e que acreditam que o amor é o motor de tudo. Um sentimento que nos inspira a sermos mais e melhores a cada dia. E assim voaram nove bonitos anos na nossa cidade.”, conclui Vítor Sousa. Morada: Rua Eça de Queirós, nº 28, Braga Contacto: 963 029 268 (chamada para a rede móvel nacional) Facebook: Alma d’Eça Instagram: @almadecabraga “Celebrámos o 1º aniversário do Hoko com uma cerimónia Kaitai, um tributo a um atum rabilho de 120 quilos” “Vila Verde valoriza a sustentabilidade em todas as suas vertentes”
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