Moda/Beleza/Pastelarias/Restaurantes XPepper desafia Chefs a reinventar clássicos de Natal By Revista Spot | Dezembro 19, 2024 Dezembro 22, 2024 Share Tweet Share Pin Email O Natal é a época das memórias sensoriais na cozinha. E que lugar melhor do que a cozinha da XPepper para as concretizar? Depois de mais um ano a realizar os sonhos dos chefs, Xana Pimenta e Pedro Antunes desafiaram o Chef Rafael Teles e a Chef de Pastelaria Tânia Pires Pinto a reinventar os clássicos de Natal. Numa tarde de diversão e criatividade, os dois chefs desafiaram a tradição e apresentaram novas versões de pratos que marcaram gerações. O resultado? Uma Tortilha de Roupa Velha e uma Encharcada de Santa Clara, numa abordagem ousada, que homenageia as criações das nossas avós, sem medo de quebrar as regras e explorar novas possibilidades. “A cozinha é e será sempre esse lugar de disrupção que conta novas histórias que reinventam o status quo. Começa na estética visual e termina no prato.”, destaca Xana. “A cozinha e a comida ainda têm um papel central nas minhas celebrações de Natal”, Xana Pimenta “Passamos o ano a desenhar jalecas inimagináveis para os nossos Chefs, por isso no Natal convidamo-los sempre a desafiar o impossível na cozinha (risos). O Natal é precisamente isso: partilha! Quando penso na minha infância, lembro-me claramente da família reunida. Era sempre uma grande mesa, quase 20 pessoas. A cozinha era o centro da ação! Era onde todos estavam – as minhas avós, tias, sempre a cozinhar juntas. Eu adorava estar lá, a sentir os cheiros e a ver toda aquela aura de criatividade coletiva. A minha avó fazia arroz doce, típico da nossa região de Minho, e havia também os docinhos de abóbora, conhecidos como ‘docinhos de menina’, que eram feitos com abóbora frita, juro que ainda hoje lhes sinto o sabor. Outro momento inesquecível eram os teatrinhos que fazíamos com os primos. Reuníamos a família e encenávamos para eles. Hoje, a cozinha e a comida ainda têm um papel central nas minhas celebrações de Natal. Porém, vejo que muitas famílias optam por comemorações em hotéis e restaurantes, especialmente na noite de Natal. A tradição de cozinhar em casa tem diminuído, pois muitos não têm o tempo ou o conhecimento para preparar as receitas tradicionais como antigamente. É curioso, mas para alguns, o Natal agora é mais sobre estarem juntos num ambiente confortável e depois ir para casa fazer a troca de presentes. No nosso caso ainda fazemos a ceia em casa, o que é importante para a nossa filha, pois queremos que ela também crie essas memórias. Temos as nossas próprias reinvenções, como o Pudim Abade de Priscos, que já se tornou quase um clássico, e este ano, também vou experimentar o Panetone Clássico e o de Chocolate de um amigo pasteleiro de Braga, que tem conquistado todos com um processo de fabrico único e uma complexidade na preparação que faz com que seja uma sobremesa muito especial com uma história associada. No que diz respeito aos presentes, as pessoas têm procurado cada vez a XPepper para peças personalizadas. Aventais, jalecas, t-shirts, e até acessórios para quem ama cozinhar têm sido pedidos frequentes. Essas lembranças são sempre muito especiais, porque são únicas e pensadas especialmente para aquela pessoa. A personalização é, e será sempre, a nossa alma. 2024 foi um ano extremamente positivo para nós. A marca tem registado um crescimento significativo, impulsionado por várias parcerias e o lançamento de novos produtos da XPepper e também da Kentaur, marca da qual somos representantes exclusivos em Portugal e que tem sido um sucesso entre os nossos clientes. Tivemos, inclusive, uma troca de doces tradicionais com a marca dinamarquesa: enviámos o pudim Abade de Priscos para lá e recebemos bombons típicos da Dinamarca. Para mim, este é o verdadeiro espírito do Natal: tradição, inovação e, claro, partilhar momentos especiais com aqueles que mais amamos. “As memórias dos Natais da infância são altamente sensoriais”, Pedro Antunes “Quando penso no Natal da minha infância, lembro-me de algo que era muito especial, mas também diferente a cada ano. Era sempre alternado entre Melgaço e Amares. Em Melgaço, passava com a família da minha mãe, e em Amares, com a do meu pai. A casa da minha mãe ficava numa aldeia entre Melgaço e Castro de Laboreiro, chamada Cavaleiro Alvo. Nessa altura, não havia eletricidade na aldeia, por isso o meu tio, que era pioneiro na zona, tinha um motor a gasóleo que fornecia energia à casa. Recordo-me de ver os candeeiros a funcionar com azeite ou gasóleo, um cenário que hoje me parece tão distante. O Natal, para mim, era algo simples, mas mágico. Lembro-me das batatas cozidas com bacalhau, o prato típico de lá. Depois de passarmos a noite em Melgaço, o Natal era sempre dividido. No dia seguinte, o almoço tinha de ser em Amares, com os meus avós paternos. Em Amares, a família do meu pai era grande, com sete irmãos, muitos sobrinhos e uma imensidão de crianças. O ambiente era sempre animado, com muita alegria e risos. A minha avó tinha algumas tradições especiais que guardo com carinho na memória. Uma das que mais me recordo era quando ela colocava pinhas na lareira. Ainda usava aqueles potes para aquecer a água. Cortava as pinhas, elas inchavam ao lado da lareira, e depois divertíamo-nos imenso a tentar retirar os pinhões, vendo quem conseguia apanhar mais. E havia também o jogo do ‘Rapa’, onde competíamos para ver quem ficava com mais pinhões. Eram momentos simples, mas com um encanto único. Com o tempo, as coisas mudaram, como é natural. Os mais velhos foram partindo, as crianças cresceram, casaram e começaram a criar as suas próprias tradições. As reuniões familiares passaram a ser mais esporádicas. Hoje, o Natal alterna entre a casa dos meus pais e a casa dos pais da Xana. É uma forma de manter a união da família. Quanto aos doces de Natal, cada lugar tem as suas particularidades. Em Melgaço, uma das tradições eram as rabanadas de vinho, um prato que a minha avó e os meus tios adoravam. Já em Amares, havia algo que todos adoravam: os mexidos. O meu pai é um verdadeiro expert em prepará-los. A casa onde passávamos aqueles Natais parece agora tão distante. Não é a mesma coisa, claro, mas é isso que a infância nos faz: guarda esses momentos para sempre, mesmo quando já não têm a mesma forma. Hoje a união e a partilha típicas do Natal estão sempre presentes na nossa empresa todo o ano e tentamos incutir o sentimento de família entre todos os colaboradores.” Morada: Rua Cónego Manuel A. Barreiros, Nº 94, São Vicente, Braga Contacto: 935 614 448 | 936 257 061 | 253 038 061 Facebook: XPepperBrand Instagram: @xpepper_ Site: xpepper.net Gala de Natal Só Barroso: Um regresso às origens de olhos postos no futuro Engel & Völkers Minho reúne colaboradores em evento de Natal para celebrar ano de novas apostas e investimentos
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