SAÚDE “O vício do jogo tem um impacto devastador na vida da pessoa e nas suas relações” By Revista Spot | Outubro 3, 2024 Outubro 3, 2024 Share Tweet Share Pin Email O vício do jogo tornou-se uma preocupação crescente na sociedade atual, intensificada pela explosão de plataformas de jogo online e de apostas desportivas. Classificado como uma perturbação mental, o jogo patológico não só compromete o autocontrolo e a capacidade de tomada de decisões, mas também destrói laços familiares e sociais. Os sinais de alerta são evidentes: a prática excessiva do jogo, a perda de controlo e a justificação de comportamentos autodestrutivos. Segundo Pedro Morgado, conhecido Psiquiatra e Investigador português e coordenador do estudo nacional ‘Quem paga a raspadinha?’, realizado pela Universidade do Minho para o Conselho Económico e Social, “promover uma maior consciencialização sobre este problema é um passo vital, envolvendo não apenas profissionais de saúde, mas a sociedade como um todo.” O que carateriza o vício do jogo e de que forma é classificado dentro das perturbações mentais? Em termos clínicos, podemos distinguir entre dois conceitos principais: o jogo problemático e o jogo patológico. O jogo patológico é uma condição reconhecida como uma doença mental, enquanto o jogo problemático se refere a comportamentos que, embora ainda não tenham alcançado um nível patológico, indicam uma tendência preocupante que pode levar a consequências negativas. O jogo é uma atividade profundamente enraizada na cultura humana, que pode ser uma forma de entretenimento e socialização. No entanto, quando se transforma numa obsessão, pode ter um impacto devastador na vida das pessoas e nas suas relações. O jogo patológico é caraterizado por alterações neurológicas que dificultam o autocontrolo. Essas alterações podem afetar as áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisões e pelo processamento de recompensas, levando à incapacidade de reconhecer os danos causados pelo comportamento de jogo. É importante compreender que as pessoas com jogo patológico estão frequentemente cientes das consequências negativas, mas sentem-se presas a um ciclo vicioso difícil de quebrar. Assim, estamos a falar de uma doença psiquiátrica que se insere no grupo das perturbações aditivas, onde encontramos vícios relacionados tanto com substâncias como com comportamentos. Há sinais e sintomas comuns que indiquem que alguém possa estar a desenvolver um vício em jogo? Os sinais e sintomas que podem indicar que alguém está a desenvolver um vício em jogo incluem o jogo excessivo, onde a pessoa começa a dedicar cada vez mais tempo a esta atividade, negligenciando outras áreas importantes da sua vida, como trabalho, estudos e relacionamentos. Além disso, é comum que essa pessoa acumule perdas financeiras, continuando a jogar na esperança de recuperar o que perdeu, o que a leva a entrar num ciclo vicioso. Mudanças emocionais também são frequentes; a pessoa pode apresentar alterações de humor significativas, como irritação, frustração ou ansiedade, especialmente quando não consegue jogar ou não obtém o sucesso esperado. Outro sinal importante é a perda de controlo. Muitas vezes, o indivíduo tem a perceção de que está a controlar o jogo, mesmo quando isso não corresponde à realidade, demonstrando uma falta de autoconsciência. Essa situação pode resultar em falhas em compromissos pessoais, familiares e profissionais, pois toda a energia e atenção da pessoa estão predominantemente dirigidas ao jogo. Adicionalmente, é comum que o indivíduo comece a justificar o seu comportamento, minimizando as consequências e acreditando que pode parar a qualquer momento. Também pode ocorrer um afastamento das interações sociais e dos relacionamentos significativos, à medida que o foco se concentra quase exclusivamente no jogo. Existem diferenças nos sinais e sintomas de dependência entre jogos online, casinos, raspadinhas e apostas desportivas? Alguma dessas formas de jogo é mais prejudicial? O desenvolvimento de um vício em jogo não é apenas uma questão de escolha; resulta de uma combinação complexa de caraterísticas pessoais, biológicas e psicológicas. Além disso, o tipo de jogo em si desempenha um papel importante. Algumas modalidades de jogo são mais propensas a induzir a adição. Jogos que oferecem recompensas imediatas e que estão intrinsecamente ligados ao ato de jogar apresentam um risco mais elevado. Por exemplo, enquanto um jogador de Euromilhões tem de esperar até ao dia do sorteio, um jogador de raspadinhas obtém resultados instantaneamente, o que pode reforçar comportamentos compulsivos. No caso dos jogos online, a rapidez dos eventos e a capacidade de mudar de apostas em tempo real criam uma ilusão de controlo sobre o resultado, o que pode aumentar ainda mais o risco de dependência. A estratégia percebida que os jogadores podem aplicar dá-lhes uma sensação de domínio sobre a sorte, mas essa perceção pode ser enganosa. Além disso, o ambiente dos casinos, repleto de luzes brilhantes, sons envolventes e uma atmosfera vibrante, intensifica a experiência do jogo, tornando-a ainda mais envolvente e potencialmente perigosa. Todos esses fatores visuais e emocionais contribuem para o aumento do risco de desenvolvimento de um comportamento de jogo patológico. Assim, podemos estabelecer um gradiente de risco: jogos de sorte a longas distâncias, como o Euromilhões, têm um risco relativamente baixo; seguidos de jogos físicos com resultados imediatos, como raspadinhas, que já apresentam um risco elevado; e, por fim, jogos com interações rápidas e visuais intensas, que representam o maior perigo em termos de dependência. Quais são os principais fatores de risco que predispõem uma pessoa a desenvolver o vício em jogo? Em primeiro lugar, a predisposição genética desempenha um papel fundamental, como acontece em todas as adições. A neurociência revelou que os mecanismos que regulam a nossa capacidade de sentir prazer são alterados no vício do jogo. Este desajuste no sistema de recompensa cerebral é semelhante ao que observamos em outras dependências, como o consumo de substâncias. No entanto, não podemos ignorar os fatores psicológicos. Indivíduos que tendem a externalizar o seu sofrimento e a atribuir a responsabilidade pelos seus problemas a fatores externos estão mais suscetíveis a desenvolver este tipo de dependência. Essa abordagem pode resultar de um padrão de coping mal adaptado, em que a pessoa procura evasão ou alívio através do jogo. Adicionalmente, a construção da identidade ao longo da vida é crucial. As vivências, a maneira como interpretamos as nossas experiências e as influências do ambiente social moldam a nossa relação com o jogo. É interessante notar que, na sociedade contemporânea, o aumento da pressão social e das expectativas pode levar as pessoas a procurar no jogo uma forma de escapar da realidade ou de alcançar um sucesso rápido e imediato. Um fator que merece destaque é o impacto do género. Na nossa cultura, os homens apresentam uma maior predisposição para desenvolver vícios relacionados com o jogo, devido a uma combinação de fatores biológicos e sociais, incluindo normas culturais que muitas vezes glorificam comportamentos de risco. De que forma o vício do jogo afeta a saúde mental e física de quem sofre com esta condição? O vício do jogo é uma realidade complexa e muitas vezes solitária. Embora cada pessoa viva a sua luta de forma única, existem padrões comuns que emergem nesta batalha. Um dos aspetos mais relevantes é a distorção da memória: os jogadores tendem a recordar com clareza os momentos em que ganharam, enquanto apagam da memória as inúmeras vezes em que perderam. Este viés cognitivo pode criar uma falsa sensação de controlo, levando-os a acreditar que dominam o jogo ou que as suas superstições influenciam os resultados, mesmo quando se trata de pura sorte. Além disso, a impulsividade é uma caraterística marcante nesta condição. Muitos jogadores têm plena consciência de que o jogo é prejudicial, mas, em momentos de emoção negativa ou ansiedade, não conseguem resistir à tentação de jogar. Esta reação impulsiva, sem reflexão sobre as consequências, pode levar a um ciclo de arrependimento e dor emocional. As consequências não tardam a surgir: o descontrolo financeiro, a irritabilidade e a tristeza podem evoluir para sintomas depressivos, criando um quadro que se torna cada vez mais difícil de gerir. A ansiedade também desempenha um papel significativo. Aqueles que se tornam obcecados pelo jogo muitas vezes encontram-se incapazes de se concentrar em outras áreas da vida, como o trabalho, o que pode resultar em burnout. A sua mente está constantemente focada no jogo e a necessidade de jogar torna-se uma prioridade sobre outras responsabilidades. O cenário torna-se ainda mais alarmante quando consideramos a interseção entre vícios. Por exemplo, a venda de raspadinhas em locais que também comercializam bebidas alcoólicas é uma preocupação crescente. Estas duas adições muitas vezes andam de mãos dadas, uma vez que a vulnerabilidade para o jogo patológico se sobrepõe à propensão para desenvolver outras dependências, como a do álcool. Este último, por sua vez, aumenta a impulsividade e reduz a capacidade de autocontrolo, criando uma ‘tempestade perfeita’ que torna a recuperação ainda mais desafiante. Que impacto tem este tipo de vício nas relações familiares e sociais? Os impactos são profundos e devastadores. Uma das caraterísticas desta doença é a tendência de a pessoa afetada mentir ou ocultar informações relacionadas com o jogo, especialmente no que diz respeito ao dinheiro que está a gastar. Essa ocultação mina a confiança nas relações interpessoais, criando um ciclo de desconfiança e desilusão. Quando as famílias se apercebem do problema, não apenas descobrem que têm um membro a lutar contra uma doença, mas também que essa pessoa, devido à sua condição, escondeu importantes factos. A necessidade de mentir gera uma dificuldade enorme de compreensão e aceitação, uma vez que tendemos a ver as doenças mentais de forma diferente das doenças físicas. Por exemplo, aceitamos que alguém com uma perna partida não consiga realizar certas atividades. No entanto, é mais difícil entender que uma pessoa com um problema cerebral, que a leva a adotar comportamentos patológicos, está, na verdade, a agir assim porque a sua mente está doente. Muitas vezes, essa pessoa não tem controlo sobre as suas ações. Esse impacto vai além do comportamental. Associamos frequentemente o vício a uma falta de autocontrolo, pensando que a pessoa poderia agir de forma diferente se quisesse. No entanto, as consequências são realmente significativas. Muitas famílias ficam profundamente endividadas devido a questões relacionadas com o jogo. Além disso, a dinâmica das relações e as experiências vividas tornam ainda mais desafiante a luta contra a doença. A presença de uma situação de doença dentro de uma família é sempre difícil, mas no caso do vício em jogo, o desafio é ainda mais acentuado. Precisamos das nossas relações e da confiança mútua para colaborar eficazmente no processo terapêutico. É essencial trabalhar com as famílias e dialogar com as pessoas significativas na vida do indivíduo afetado. Quais são as abordagens terapêuticas mais eficazes para tratar o vício do jogo? O tratamento do jogo patológico, é um desafio que requer uma abordagem multifacetada e atualizada. A psicoterapia continua a ser a principal linha de evidência, devendo ser o ponto de partida para qualquer intervenção. As terapias cognitivo-comportamentais, por exemplo, são eficazes ao ajudar as pessoas a reestruturar os seus padrões de pensamento. Esse processo pode ser visto como uma verdadeira ‘ginástica cerebral’, onde identificamos e substituímos pensamentos disfuncionais por alternativas mais saudáveis e funcionais. Além da psicoterapia, a medicação pode desempenhar um papel complementar importante. Embora os medicamentos não tratem diretamente a doença, podem ajudar a reduzir a impulsividade e a controlar a ansiedade e a depressão, que muitas vezes estão associadas ao vício. Ao atuar sobre os mecanismos de prazer e a necessidade de jogar, é possível atenuar essa ânsia, permitindo que o paciente encontre outras formas de satisfação emocional. Contudo, a abordagem terapêutica não se esgota nestas duas vertentes. Uma terceira abordagem, de natureza mais social, é igualmente determinantes. A intervenção comunitária e o envolvimento de redes de apoio são essenciais para reforçar o tratamento, garantindo que todos os intervenientes estejam alinhados na luta contra o vício do jogo. É importante destacar que o vício do jogo é uma condição tratável, mas as taxas de sucesso ainda não são ideais. Apesar de muitas pessoas conseguirem recuperar-se e reduzir significativamente o risco de recaídas, há um número considerável que, mesmo com tratamento, não consegue libertar-se do vício. Este cenário sublinha a necessidade de intervenções que transcendam o consultório, envolvendo medidas de saúde pública e regulamentação mais eficazes. O aumento da popularidade dos jogos online, especialmente após a pandemia, está a alterar o panorama do vício do jogo em Portugal? A crescente popularidade dos jogos online, especialmente após a pandemia, está a transformar significativamente o panorama do vício do jogo em Portugal. Este fenómeno é indiscutível, uma vez que temos assistido a um aumento considerável no número de pessoas a apresentar problemas relacionados com o jogo patológico. Um estudo epidemiológico realizado por nós, no ano passado, revelou que há um incremento no número de indivíduos afetados por este problema. O perfil dos jogos que contribuem para o desenvolvimento de comportamentos problemáticos também sofreu alterações significativas. Anteriormente, o jogo em casinos físicos e as apostas em jogos de gratificação imediata, como raspadinhas, eram mais comuns. No entanto, atualmente, observamos uma transição para modalidades online, que incluem, principalmente, as apostas desportivas e os casinos virtuais. Estes novos formatos de jogo oferecem uma experiência mais acessível e envolvente, permitindo que os jogadores apostem a qualquer hora e em qualquer lugar. Esta conveniência, aliada a estratégias de marketing agressivas e a uma vasta oferta de jogos, tem facilitado a sua popularidade. Infelizmente, isso também significa que mais pessoas estão a ser expostas a riscos de dependência. Dada a magnitude deste problema, é fundamental que Portugal implemente políticas públicas eficazes para enfrentar o vício do jogo. Isso pode incluir a regulamentação do setor de jogos de azar online, medidas de proteção ao consumidor, programas de sensibilização sobre os riscos associados ao jogo e serviços de apoio para aqueles que lutam contra a dependência. Que medidas preventivas podem ser adotadas por familiares e amigos para evitar o desenvolvimento do vício do jogo? As medidas preventivas devem ser implementadas desde a infância. É essencial conversar com crianças e adolescentes sobre o que realmente significa jogar. Devemos apresentar o jogo de forma positiva, mas informada, alertando-os para os riscos associados ao desenvolvimento de uma perturbação aditiva. Muitas vezes, acreditamos que esse problema nunca nos afetará, mas a verdade é que ele não escolhe idade, classe social ou nível de escolaridade; pode atingir qualquer um de nós. Portanto, a literacia sobre o jogo é fundamental. Na idade adulta, é igualmente importante discutir o tema com amigos. Devemos estar atentos aos hábitos de jogo uns dos outros e compreender se esses hábitos são saudáveis ou preocupantes. Isso é crucial para ajudar os outros a reconhecerem os primeiros sinais e sintomas do vício. Na prática, como podemos identificar esses sinais? Se notarmos que um amigo está a jogar mais do que o habitual, se se isola, ou se demonstra irritação quando não pode jogar, isso pode ser um alerta. Pedidos frequentes de dinheiro, sem uma razão clara, ou a incapacidade de cumprir compromissos financeiros previamente acordados também são indícios que não devemos ignorar. Conversar sobre as preocupações que temos em relação ao comportamento de um amigo pode fazer toda a diferença. Muitas vezes, um simples “Percebo que as coisas não estão como costumavam estar; será que precisamos de falar sobre isto?” pode abrir a porta para um diálogo construtivo. Essa abordagem não só demonstra apoio, mas também pode ajudar a pessoa a reconhecer que pode estar a enfrentar um problema que ainda não conseguiu identificar. Quais são os primeiros passos que uma pessoa deve dar ao perceber que está a desenvolver um comportamento de dependência do jogo? O primeiro passo é sempre abrir-se com alguém de confiança. Muitas vezes, as pessoas mais próximas — familiares, amigos ou parceiros — são as mais indicadas. Dizer algo como: “Acho que estou a enfrentar um problema que já não consigo resolver sozinho” pode ser o início de uma conversa muito importante. O segundo passo é procurar a ajuda de um profissional de saúde mental. As opções são diversas e acessíveis: desde o médico de família a psicólogos e psiquiatras. O fundamental é comunicar claramente que estamos a lidar com uma situação que nos preocupa e que pode já ter ultrapassado os nossos limites. Um especialista pode oferecer uma perspetiva valiosa e, se necessário, indicar que é altura de parar. É essencial reconhecer que uma das caraterísticas da dependência é a ilusão de controlo. Muitas pessoas acreditam que conseguem gerir a situação, mesmo quando já não é o caso. Por isso, muitas vezes, o alerta para a gravidade do problema vem de quem está ao nosso redor. Se os familiares e amigos notarem mudanças preocupantes, a sua intervenção é fundamental. Estar rodeado de uma rede de apoio atenta e disposta a discutir abertamente estas questões é vital. A comunicação aberta sobre problemas relacionados com o jogo não só ajuda a desmistificá-los, como também pode ser o impulso necessário para iniciar a recuperação. Da sua experiência clínica, existe um perfil específico de pessoa mais propensa a desenvolver o vício do jogo, em função da faixa etária ou ocupação? As faixas etárias mais jovens estão particularmente em risco, uma vez que muitos adolescentes e jovens adultos são atraídos pelas apostas desportivas e pelo jogo online. O acesso fácil através de dispositivos móveis e da Internet, aliado à falta de maturidade emocional, torna-os mais vulneráveis a esta prática. É fundamental que os pais estejam atentos e mantenham um diálogo aberto sobre os riscos associados ao jogo, promovendo uma educação financeira adequada e incentivando atividades de lazer saudáveis. Contudo, mesmo com o envolvimento dos pais, a realidade é que a exposição publicitária a jogos de azar está em todo o lado, tornando difícil para os indivíduos que já enfrentam problemas resistirem a essas tentações. Na prática clínica, um dos grandes desafios é precisamente o facto de pessoas com problemas de jogo estarem constantemente expostas a anúncios de casas de apostas, tanto físicas como virtuais, o que dificulta a sua recuperação. Portanto, é urgente que haja uma regulação mais eficaz neste campo. “Em saúde mental, cada voz conta: a diversidade de especialidades amplia horizontes, aprofunda o entendimento e melhora a intervenção” “Num relacionamento tóxico, a paz da vítima é sempre o preço a pagar pela presença do outro”
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