NUTRIÇÃO/SAÚDE DA MULHER “A utilização prolongada de contracetivos hormonais pode comprometer a saúde intestinal” By Revista Spot | Março 11, 2025 Março 12, 2025 Share Tweet Share Pin Email A saúde intestinal da mulher desempenha um papel determinante no equilíbrio hormonal, imunidade e metabolismo. Segundo Sandra Jordão, licenciada em Farmácia e especializada em modulação intestinal, fitoterapia e nutrição na disbiose intestinal, a microbiota intestinal influencia a regulação hormonal, afetando desde o ciclo menstrual à menopausa. “Uma alimentação inadequada, o stress e até o uso prolongado de contracetivos hormonais afetam a saúde intestinal, comprometendo a qualidade de vida e o bem-estar. Quando o equilíbrio da microbiota é alterado, surgem sintomas como fadiga, alterações de humor, problemas digestivos e até excesso de peso.”, alerta. De que forma a microbiota intestinal influencia a regulação hormonal, o metabolismo e a imunidade da mulher? A microbiota intestinal tem um impacto profundo na saúde geral, incluindo a regulação hormonal, o metabolismo e a imunidade. No caso da mulher, o intestino está diretamente relacionado com várias hormonas importantes, como o cortisol, a insulina, a Colecistocinina (CCK), o estradiol e a hormona do crescimento. Essas hormonas afetam tanto a motilidade intestinal, ou seja, o movimento do intestino para a eliminação das fezes, como a absorção de nutrientes e a regeneração da parede intestinal. Desequilíbrios na microbiota intestinal podem afetar o metabolismo e a imunidade da mulher. Por exemplo, níveis elevados de cortisol e insulina estão frequentemente associados ao aumento de peso e à dificuldade em dormir. O cortisol, particularmente, deve ter um padrão de variação ao longo do dia, sendo mais elevado pela manhã e descendo à noite. Se esse padrão é perturbado, especialmente à noite, o cortisol pode transformar-se em cortisona, o que leva à retenção de sódio, inchaço e piora da celulite. O equilíbrio intestinal é, portanto, crucial para a saúde hormonal, o metabolismo e a função imunológica da mulher. Há uma ligação entre o eixo intestino-cérebro e as oscilações emocionais que muitas mulheres experienciam ao longo do ciclo menstrual? Sim, a relação entre o intestino e o cérebro é fundamental para a saúde emocional da mulher, especialmente ao longo do ciclo menstrual. A variação dos níveis hormonais, em particular do estradiol, pode influenciar diretamente a microbiota intestinal, o que, por sua vez, afeta a comunicação entre o intestino e o cérebro. O eixo intestino-cérebro está interligado com várias estruturas, incluindo o útero e o sistema nervoso central, através do eixo hipotálamo-hipófise. Quando há desequilíbrio intestinal ou permeabilidade intestinal aumentada (conhecida como “intestino permeável”), o corpo começa a absorver substâncias prejudiciais que podem desencadear alterações hormonais e emocionais. Além disso, a ingestão de alimentos processados, como o glúten, pode agravar esses desequilíbrios intestinais, levando a flutuações de humor e alterações emocionais, que muitas mulheres experienciam de forma mais intensa durante a fase pré-menstrual. Portanto, a saúde intestinal tem um papel fundamental na regulação emocional, sendo essencial manter o equilíbrio para minimizar os impactos nas oscilações emocionais e no bem-estar geral. A disbiose intestinal pode manifestar-se em sintomas não digestivos, como fadiga crónica, alterações no humor e perturbações hormonais? Sim, a disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota intestinal) pode ter efeitos além dos sintomas digestivos. Quando a microbiota está desequilibrada, pode afetar a produção e o equilíbrio das hormonas intestinais, como a CCK, que é responsável pela produção de enzimas digestivas para metabolizar gorduras e proteínas. Em mulheres que estão na fase de pré-menopausa ou menopausa, esses desequilíbrios hormonais podem ser agravados, levando a sintomas como inchaço, sensação de peso e até distúrbios no metabolismo. Além disso, o impacto da disbiose pode resultar em problemas emocionais, como alterações de humor e fadiga crónica. A absorção deficiente de nutrientes essenciais, como vitamina B12, ferro e vitamina D, pode contribuir para a sensação de cansaço extremo e até depressão. As escolhas alimentares e o stress emocional podem agravar a disbiose, criando um ciclo vicioso de desequilíbrio intestinal e desequilíbrios hormonais que afetam a qualidade de vida da mulher. A microbiota intestinal evolui ao longo das fases da vida da mulher? Quais os desafios e necessidades específicas em cada etapa? A microbiota intestinal da mulher passa por mudanças significativas ao longo da vida, adaptando-se a diferentes fases hormonais, como a puberdade, a gravidez, a menopausa e a pós-menopausa. Durante a puberdade, há um aumento nos níveis hormonais que pode afetar a composição da microbiota. Na gravidez, as flutuações hormonais e as mudanças no sistema imunológico podem causar alterações na microbiota, o que pode influenciar o bem-estar digestivo e até o humor da mulher. A menopausa é uma fase fulcral, pois as alterações nos níveis de estradiol e progesterona podem ter um impacto significativo na saúde intestinal. Nessa fase, é comum que as mulheres experimentem sintomas como inchaço, ganho de peso e alterações no apetite, muitas vezes devido à perda de equilíbrio hormonal e ao aumento da permeabilidade intestinal. O stress também desempenha um papel importante, já que as mulheres tendem a acumular várias responsabilidades, o que pode afetar a microbiota e contribuir para a disbiose intestinal. O maior desafio para muitas mulheres em qualquer fase da vida é o desequilíbrio entre a alimentação, o stress e a saúde intestinal. A alimentação inadequada, rica em alimentos processados e com baixo teor de fibras, pode agravar a disbiose, enquanto o stress crónico tem um impacto direto no equilíbrio da microbiota. O autocuidado, uma alimentação equilibrada, e a gestão do stress são fundamentais para manter a saúde intestinal e hormonal em qualquer etapa da vida. A utilização prolongada de contracetivos hormonais pode comprometer a saúde intestinal? Sim, a utilização prolongada de contracetivos hormonais pode, de fato, afetar a saúde intestinal. O uso contínuo destes medicamentos pode alterar a microbiota intestinal, o que pode ter repercussões na digestão, absorção de nutrientes e até na imunidade. As hormonas presentes nos contracetivos podem modificar o equilíbrio bacteriano no intestino, levando a um aumento de bactérias patogénicas e uma diminuição das benéficas. Isso pode resultar em distúrbios como inchaço, prisão de ventre, diarreia, e até condições mais graves, como a síndrome do intestino irritável (SII). Para minimizar o impacto, as mulheres podem adotar uma alimentação equilibrada, rica em fibras, probióticos (como kefir e alimentos fermentados) e prebióticos (presentes em alimentos como alho, cebola e bananas). Além disso, é fundamental evitar alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, que podem agravar as condições intestinais. A prática regular de exercício físico e o controlo do stress também são fatores essenciais para preservar a saúde intestinal durante o uso de contracetivos hormonais. A saúde intestinal da mãe durante a gravidez pode influenciar o desenvolvimento do bebé, incluindo a predisposição para alergias e doenças metabólicas? A saúde intestinal da mãe tem um impacto direto no desenvolvimento do bebé, especialmente durante a gravidez. Durante esse período, a microbiota da mãe passa por alterações que podem ser transmitidas ao bebé, influenciando a sua microbiota inicial e, consequentemente, a sua saúde a longo prazo. A pesquisa indica que desequilíbrios na microbiota materna podem aumentar a predisposição do bebé para doenças alérgicas, metabólicas e até distúrbios do sistema imunitário. Se, durante a gravidez, a mãe tiver uma microbiota intestinal desequilibrada, por exemplo, devido ao consumo excessivo de alimentos processados, glúten, caseína e edulcorantes, isso pode afetar o desenvolvimento do sistema imunitário do bebé, tornando-o mais suscetível a condições como asma, rinite alérgica e até obesidade infantil. A alimentação saudável da mãe, rica em fibras, vegetais, probióticos e com pouca ingestão de açúcares refinados e alimentos inflamatórios, pode ajudar a promover uma microbiota intestinal saudável que beneficia tanto a mãe como o bebé, ajudando a prevenir essas condições. Qual a relação entre a redução do estrogénio e a saúde intestinal durante a menopausa? A redução do estrogénio durante a menopausa tem um impacto significativo na saúde intestinal, uma vez que o estrogénio desempenha um papel importante na regulação da função digestiva e na proteção contra a inflamação. Com a diminuição dos níveis de estrogénio, muitas mulheres experienciam alterações como aumento da inflamação no corpo, alterações no trânsito intestinal (como prisão de ventre ou diarreia) e uma maior predisposição a distúrbios como a síndrome do intestino irritável (SII). Para mitigar esses efeitos, a alimentação desempenha um papel essencial. As mulheres na menopausa devem focar-se em alimentos anti-inflamatórios, como frutos vermelhos (ricos em antioxidantes), vegetais crucíferos (como brócolos e couve) e fontes de ácidos gordos ómega-3, como peixes oleosos, nozes e sementes de linhaça. Além disso, o consumo de alimentos ricos em fibras, como aveia e legumes, pode ajudar a regular o trânsito intestinal e a manter uma boa saúde digestiva. A ingestão de probióticos (em alimentos fermentados como kefir e kimchi) também é importante para manter o equilíbrio da microbiota intestinal, reduzindo a inflamação e melhorando a digestão. A redução do estrogénio também pode afetar o equilíbrio emocional e aumentar o stress, o que, por sua vez, influencia diretamente a saúde intestinal. Para combater isso, é importante que as mulheres cuidem do seu equilíbrio emocional, praticando atividades relaxantes como yoga, meditação ou caminhadas ao ar livre, que podem ajudar a reduzir o stress e melhorar a saúde intestinal de forma geral. A alimentação é, então, determinante para modular a microbiota intestinal e, consequentemente, influenciar a regulação hormonal feminina? A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde intestinal e, por sua vez, na regulação hormonal. Quando este equilíbrio é perturbado, pode haver consequências na digestão e absorção dos nutrientes, afetando diretamente a regulação hormonal. No caso das mulheres, isso pode levar a desequilíbrios hormonais que se refletem em sintomas como alterações no ciclo menstrual, fadiga e até problemas de pele. A falta de digestão adequada pode resultar em fragmentos de alimentos não digeridos nas fezes, o que é um sinal claro de que o corpo não está a funcionar como deveria. Além disso, o intestino, sendo o centro da produção de neurotransmissores como a serotonina, influencia não só a digestão mas também o equilíbrio emocional e hormonal. A medicina convencional deve integrar mais essas abordagens, reconhecendo o papel essencial do intestino na saúde global do organismo. Muitas mulheres sentem inchaço e distensão abdominal na fase lútea do ciclo menstrual. Existe uma explicação científica para a relação entre flutuações hormonais e a saúde intestinal? Sim, existe uma explicação científica para essa relação. Durante a fase lútea do ciclo menstrual, os níveis de progesterona aumentam, o que pode afetar o sistema digestivo, retardando o trânsito intestinal e causando inchaço e distensão abdominal. Além disso, se a mulher já tiver um intestino sensível ou uma microbiota desequilibrada, essa condição pode ser exacerbada. A progesterona também reduz a motilidade intestinal, o que pode agravar o inchaço. A falta de uma boa absorção de nutrientes, associada a um intestino que não está a funcionar de maneira eficiente, pode gerar ainda mais desconforto. Muitas vezes, as mulheres não associam os sintomas intestinais a desequilíbrios hormonais, o que torna o diagnóstico mais difícil. Em casos como a endometriose, por exemplo, o impacto no intestino pode ser ainda mais pronunciado, provocando dores intestinais intensas associadas à menstruação. O intestino e as hormonas estão profundamente interligados, e a abordagem integrada da saúde intestinal é essencial para aliviar esses sintomas. Alterações no sono podem afetar a microbiota intestinal e vice-versa. Que estratégias recomenda para minimizar esse impacto, especialmente na menopausa? A relação entre o sono e a microbiota intestinal é bidirecional: as perturbações do sono podem afetar negativamente a microbiota, e um desequilíbrio intestinal pode prejudicar a qualidade do sono. Durante a menopausa, a diminuição dos níveis de estrogénio pode interferir no sono, e a produção inadequada de cortisol, a hormona do stress, pode agravar ainda mais essa situação. O aumento do cortisol e a resistência à insulina, por exemplo, estão frequentemente associados ao aumento de peso, retenção de líquidos e dificuldade em dormir. Para minimizar esse impacto, é importante estabelecer uma rotina regular de sono, evitar alimentos ricos em açúcar ou processados antes de dormir, e praticar atividades relaxantes, como meditação ou Yoga, para reduzir o stress. Além disso, uma alimentação rica em fibras e probióticos, que apoia a saúde intestinal, pode ajudar a regular os níveis hormonais e melhorar o sono. Manter-se hidratada e consumir alimentos anti-inflamatórios, como peixe gordo e frutas vermelhas, também pode equilibrar a microbiota e, consequentemente, ajudar na qualidade do sono. No contexto atual, em que a alimentação processada e os disruptores endócrinos estão cada vez mais presentes no quotidiano, quais são as principais estratégias para manter um intestino equilibrado? Para manter um intestino equilibrado, é essencial adotar hábitos alimentares que promovam a saúde intestinal, afastando-se dos alimentos processados e dos disruptores endócrinos, como plásticos e pesticidas. A base da alimentação deve ser composta por alimentos frescos e integrais, como frutas, legumes, cereais integrais e fontes de gordura saudável, como abacate e azeite. Alimentos ricos em fibras são fundamentais para nutrir a microbiota intestinal, como leguminosas, vegetais e grãos integrais. Além disso, o consumo de alimentos fermentados, como kefir e chucrute, pode ajudar a restaurar e manter um bom equilíbrio da microbiota intestinal. Evitar o consumo excessivo de açúcares refinados e farinhas processadas é mesmo fundamental, pois estes podem promover inflamação no intestino. Outro ponto importante é a ingestão de água suficiente para ajudar a manter a função intestinal regular e o consumo de probióticos e prebióticos, que desempenham um papel chave na manutenção de um microbioma saudável. Embora as mudanças alimentares possam exigir dedicação, é fundamental compreender que a prevenção e o equilíbrio começam na alimentação, evitando os erros que só se percebem quando surgem problemas mais graves. O corpo tem mecanismos suficientes para se autorregular ou, em alguns casos, faz sentido uma abordagem mais direcionada? O corpo humano possui mecanismos naturais de desintoxicação, como o fígado, os rins e o sistema linfático, que trabalham para eliminar substâncias indesejadas. Contudo, num contexto de alimentação desequilibrada, excesso de toxinas no ambiente e vida stressante, esses sistemas podem não ser suficientes. É aí que estratégias como o detox intestinal podem ser úteis, principalmente em casos de sobrecarga tóxica. O uso de suplementos naturais, como shots de cúrcuma, própolis, limão, gengibre ou chá verde, pode ajudar a potenciar esses processos de desintoxicação, promovendo uma limpeza do sistema digestivo e melhorando a absorção de nutrientes. No entanto, é importante destacar que o detox não deve ser visto como uma solução rápida, mas como parte de um estilo de vida saudável e sustentável. Quando feito de forma orientada, o detox intestinal pode ajudar a reduzir a inflamação, melhorar a microbiota intestinal e promover uma maior vitalidade. Mas é fundamental lembrar que a mudança de hábitos alimentares, com a inclusão de alimentos frescos e a redução de produtos processados, é a verdadeira chave para a saúde a longo prazo. A mudança de mentalidade é crucial para que esses hábitos se tornem uma prática constante. Para mulheres que já apresentam sinais de intestino permeável, inflamação crónica ou síndrome do intestino irritável, quais são os primeiros passos para restaurar o equilíbrio? O primeiro passo para restaurar o equilíbrio intestinal é mudar a mentalidade e adotar um compromisso sério com a saúde. Isso significa seguir uma dieta anti-inflamatória, que exclui alimentos processados, glúten e lácteos, que são frequentemente os responsáveis por exacerbar a inflamação intestinal. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, e aqueles que ajudam a curar a mucosa intestinal, como caldos de ossos e alimentos ricos em colagénio, devem ser incluídos na alimentação. Além disso, é essencial aumentar a ingestão de fibras e consumir probióticos e prebióticos para promover a recuperação da microbiota intestinal. A prática de jejum intermitente, com períodos de 14 a 16 horas, também pode ser eficaz, pois dá ao corpo tempo para se regenerar e eliminar toxinas. Evitar alimentos industrializados e de fácil acesso, como bolachas ou fast food, é fundamental, e o foco deve estar na preparação de alimentos simples e naturais, como frutas, vegetais e frutos secos. Embora muitas vezes falte tempo para cozinhar, é possível criar hábitos saudáveis com escolhas simples, como levar fruta ou frutos secos para o trabalho ou para os filhos. A alimentação consciente e a redução de alimentos com glúten ou outros aditivos são fundamentais para restaurar a saúde intestinal e prevenir o agravamento de condições como o intestino permeável. O compromisso com a saúde intestinal começa com escolhas pequenas e diárias, mas é um processo que exige dedicação. Há muitas tendências associadas à saúde intestinal e hormonal. Quais são os maiores mitos que precisam de ser desmistificados? Um dos maiores mitos é que muitas pessoas acreditam que a suplementação não é necessária, quando, na verdade, todos devemos fazer suplementação, desde o nascimento. Isso é especialmente importante porque a nossa exposição ao sol, que é a principal fonte de vitamina D, é cada vez mais limitada, especialmente nos meses mais frios. A vitamina D é essencial para a nossa imunidade, para a saúde mental, e também para o bom funcionamento do intestino, ajudando a regular a permeabilidade intestinal. Além disso, muitas pessoas não têm consciência da importância de manter níveis equilibrados de colesterol, como o HDL, e de cuidar da ferritina, que é central para o funcionamento da tiroide. Se a ferritina está baixa, pode levar a problemas como hipotiroidismo ou até doenças autoimunes, como a Doença de Hashimoto. Outro aspeto muitas vezes negligenciado é a presença de parasitas intestinais, que podem afetar a nossa saúde sem darmos conta. Os parasitas podem, por exemplo, reduzir a ferritina e prejudicar a absorção de nutrientes. Muitas vezes, a pessoa que tem ferritina baixa não sabe que a causa pode ser parasitária. O simples ato de desparasitar o organismo, especialmente durante a lua nova, pode fazer uma enorme diferença na saúde intestinal e geral. Se pudesse destacar três pilares essenciais para que a mulher cuide da sua saúde intestinal ao longo da vida, quais seriam? Primeiro, a meditação. As mulheres (e os homens, mas especialmente as mulheres) devem meditar, não necessariamente de uma forma estática, mas de uma forma ativa. Pode ser enquanto arrumam algo ou enquanto realizam outras tarefas. O objetivo é desacelerar, encontrar um momento de paz e fazer uma pausa mental para relaxar. Mesmo que tenha filhos ou uma rotina muito agitada, é importante dedicar um tempo para si mesma, nem que seja 30 minutos por dia, para relaxar, refletir e, se possível, orar ou praticar gratidão. A gratidão ativa é essencial para manter o equilíbrio emocional e mental, o que tem um reflexo direto na saúde intestinal. O segundo pilar é a alimentação. Comer bem e de forma equilibrada é fundamental para a saúde intestinal. Isso significa consumir alimentos frescos, evitar processados, glúten, caseína e ter uma alimentação rica em fibras e nutrientes. Uma alimentação saudável é a base para o bom funcionamento do intestino e para a prevenção de doenças. Beber muita água também é importante, pois hidrata o corpo e facilita a digestão. O terceiro pilar, que muitas vezes é esquecido, é evitar o álcool. O álcool, mesmo em pequenas quantidades, tem um impacto negativo na saúde intestinal. Ele destrói a barreira intestinal e pode provocar inflamação crónica, que é prejudicial a longo prazo. Durante o processo de recuperação e desintoxicação do intestino, é importante eliminar completamente o consumo de álcool, pelo menos por um período de 45 dias, para dar tempo ao organismo de regenerar e restaurar o equilíbrio. Esses três pilares – meditação, alimentação saudável e evitar o álcool – são fundamentais para manter o equilíbrio do intestino e melhorar a saúde em geral. Além disso, é importante ter uma mentalidade aberta à mudança, pois a saúde intestinal está muito ligada ao nosso estado emocional e mental. A mudança de mindset é essencial para qualquer processo de cura. Morada: Rua Montenegro, 143, Fafe 4820-280 Contacto: +351 939 466 297 Facebook: Sandra Jordão Health Coach Instagram: @sandrajordao.healthcoach “Na osteopatia não tratamos apenas a dor, mas identificamos padrões de desordem estrutural que afetam a função do organismo” A comunidade inovadora de Joana Vilas Boas que revoluciona a vida a centenas de mulheres em diferentes fases da maternidade
NUTRIÇÃO “Os planos alimentares que elaboro não são apenas sobre ‘o que comer’, mas sobre como otimizar as funções do corpo, promovendo o equilíbrio hormonal” A nutrição é muito mais do que contar calorias ou seguir dietas restritivas. Cada refeição é uma oportunidade de nutrir…
NUTRIÇÃO “Perder peso de forma duradoura vai muito além de seguir um regime alimentar ou escolher entre uma maçã e um pedaço de chocolate” A perda de peso sustentável vai muito além de seguir um plano alimentar. Não se trata apenas de escolher entre…
FISIOTERAPIA / MEDICINA INTEGRATIVA / NUTRIÇÃO / Osteopatia / Psicologia / SAÚDE DA MULHER / Saúde Infantil “A saúde do futuro não se limita a tratar doenças: antecipa, previne e transforma vidas” A saúde do futuro não se limita a tratar doenças — antecipa, previne e transforma vidas. A abordagem interdisciplinar já…