Restaurantes Um Natal vivido com alma By Revista Spot | Dezembro 5, 2024 Dezembro 5, 2024 Share Tweet Share Pin Email Dizem que a alma é o reflexo mais profundo de quem somos, esse lugar secreto onde se guardam os sonhos. É ela que nos ensina que a verdadeira beleza não está no que vemos, mas no que sentimos. Vítor, André e Pedro Sousa não podiam ter dado significado mais bonito ao seu Alma D’Eça que, com o tempo, se tornou nosso também. No Natal, ou em qualquer época do ano, recebe-nos com a genuinidade de sempre, com essa alma de uma família que nos ensina que a felicidade vive nas pequenas coisas, num lugar que sabe sempre a regresso a casa e a boas memórias… “Os primeiros natais que vivi foram em África”, Vítor Sousa “Os primeiros natais que vivi foram em África, envoltos por um calor que contrastava com a imagem típica de neve e frio. Lá, o Natal era uma festa comunitária, em que os amigos se tornavam a família escolhida, e as casas estavam sempre abertas para partilhar o riso, o pão e as histórias. Apesar de estarmos longe de Portugal, havia um calor humano indescritível. Lembro-me das prendas simples, mas recebidas com uma alegria imensa. O encanto estava na partilha, no brilho dos olhos que trocavam olhares cúmplices, na cumplicidade de quem, mesmo longe dos laços de sangue, encontrava no outro o aconchego de casa. Esses natais quentes despertaram-me a importância da união. Depois, os Natais mudaram. Dos 10 aos 17 anos, os natais eram vividos longe dos meus pais. Nas noites de Natal, a saudade apertava. Lembrava-me da minha mãe, frágil e cheia de saudade, e do meu pai, sempre tão racional, mas que sacrificou tanto para me oferecer um futuro melhor. E quando, finalmente, voltámos a passar os Natais juntos, já não era só a celebração da família, mas também o reencontro de memórias, a celebração do amor que sobrevive à distância. Hoje, o Natal para mim é o eco dessas memórias. É a azáfama de uma família animada, são os meus filhos, a ‘grande família’ que construímos no Alma D’Eça, as tradições que se reinventam a cada ano e a certeza de que o espírito natalício vive na partilha, na amizade e no amor.” “O Natal é uma mistura doce de nostalgia, presença e saudade”, André Sousa “Quando penso no Natal, lembro-me de uma magia única, quase palpável. Há uma intensidade nessa época que não se encontra em mais nenhuma outra, como se o mundo parasse por alguns dias para nos dar um fôlego de amor, família e nostalgia. Lembro-me dos meus avós. Era sempre nas casas deles que se desenrolavam os natais mais marcantes, cheios de primos que tornavam tudo mais alegre e vivo. Havia uma tradição sólida, enraizada nos almoços fartos e nos jantares que nunca pareciam ter fim. A minha avó, mãe do meu pai, era uma artista na cozinha, especialmente nos doces. Até hoje consigo sentir o cheiro das suas criações, doces únicos que nunca mais provei, porque só ela sabia como os fazer. A cozinha da minha avó era um templo de aromas e sabores que tornavam o Natal ainda mais especial. Na véspera, o bacalhau e o polvo reinavam, uma tradição tão minhota quanto as memórias que guardo. No dia 25, o cabrito dava lugar ao peru recheado com o tempo, mas nunca perdia a sua importância. E os presentes… ah, os presentes! Eram a essência da expectativa infantil. Recordo-me da ansiedade em escrever a minha lista ao Pai Natal, cheio de desejos tecnológicos — carros telecomandados, Game Boys, consolas que ainda estavam a emergir. Mas o Natal não eram apenas os presentes. Era também a união, a gargalhada do meu avô quando se vestia de Pai Natal, o tio Zé a embarcar na brincadeira, a minha mãe a conspirar para manter a ilusão viva. E depois, há o Bananeiro, essa tradição genuína, despretensiosa, que reúne amigos e comunidade nas ruas. É uma festa que nasce do encontro, da partilha, e que não se submete ao apelo comercial. Representa uma celebração autêntica, tal como o Natal deveria ser. O Natal para mim é isso: uma mistura doce de nostalgia, presença e saudade.” “O Natal é o momento de voltar ao que é essencial”, Pedro Sousa “As minhas memórias de Natal são uma mistura doce de cheiros, sons e afetos. Começava com o reencontro, aquela alegria de ver toda a família reunida. A casa dos meus avós era o epicentro dessa celebração, onde as vozes se sobrepunham e as gargalhadas ecoavam pelas paredes, aquecendo os corações mesmo nas noites mais frias. Recordo-me da mesa, onde cada prato era mais do que comida: era uma herança de amor, passada de geração em geração. Havia sempre o cheiro do bacalhau, o sabor dos doces caseiros e, claro, a balbúrdia dos primos mais novos a correr pela casa e a encher cada recanto de vida e energia. O Natal não era apenas a festa. Era a confusão calorosa, as histórias partilhadas ao redor da lareira, os abraços demorados e os olhares cúmplices. Era o momento de voltar ao que é essencial, de nos lembrarmos que, apesar da distância ou das rotinas que nos separam, o coração encontra sempre o caminho de volta. Hoje, muitos dos que foram o fio condutor desses encontros já partiram. Restam as memórias e a matriarca, a minha avó, que ainda nos junta, como um farol a guiar-nos. Ainda há o barulho, a alegria e a partilha, mas há também a saudade dos que já não estão. Esses momentos desenharam em mim o valor da família, o poder da partilha e o significado de um abraço apertado. E, de alguma forma, é isso que quero perpetuar. Não apenas no Natal, mas em todos os espaços onde a vida me permita, como no Alma D’Eça. Aqui, a intenção é simples: criar um lar fora de casa, um lugar onde cada pessoa que entra sinta o aconchego de ser bem-recebida, onde o espírito da família se transforme em acolhimento, calor e partilha. O Natal é isso: barulho, confusão, amor. E é bom. É tão bom.” Natal no Alma D’Eça: Um convite à Alma da família No Alma D’Eça, o Natal é uma bonita fusão destas memórias. Um lugar-âncora onde sabe sempre bem voltar. Amigos, colegas e famílias criam aqui memórias que se entrelaçam em sabores e histórias e que nos tornam parte de algo maior: esse lar fora de casa. “Ao longo de nove anos, vimos crescer a tradição de grupos que escolhem celebrar o Natal connosco, ano após ano. Chegam como clientes, mas saem como amigos, acolhidos não apenas pela cozinha de fusão — onde bacalhau e sushi convivem harmoniosamente — mas também pelo calor humano que faz do Alma D’Eça um espaço verdadeiramente familiar. Aqui, cada colaborador, cada sorriso e cada prato servem um propósito: dar um sentido, esse toque de ‘alma’, a quem nossa visita.”, conta Vítor Sousa. Este ano, os menus de Natal refletem este equilíbrio entre a tradição mediterrânea e a sofisticação japonesa, que se tornou assinatura do Alma D’Eça. As entradas surpreendem com sabores de aconchego, como as Bruchetas de Presunto, o Mix Rústico de Croquetes, Chamuças Indianas e Bolinhos de Bacalhau, a Trouxa de Queijo de Cabra e Mel e o reconfortante Estufado de Grão de Bico c/Ovo Escalfado. Já nos menus de sushi, há imperdíveis como as Gyozas de Frango, os Mini Usuzukuri e o Camarão Kataifi. A decisão é desafiante na hora de escolher o prato principal, entre as Lascas de Bacalhau com Puré de Grão e Crumble de Broa que homenageiam a cozinha tradicional portuguesa de toque contemporâneo e a cremosidade do Risotto de Gambas com Raspa de Lima ou aquela Bochecha de Porco Preto, acompanhada por Arroz de Forno com sabor a casa de avó. Para os amantes de pratos clássicos, a Perna de Peru à Moda da Bairrada, servida com migas de broa e batatas chips, é uma escolha que traz consigo a essência das festas familiares. E para os que não perdem uma viagem ao oriente, vale a pena provar o Mix de Sushi e Sashimi e a Mini Bao Crab. Uma ceia de Natal não pode terminar sem o Pão de Ló Húmido e o famoso Pudim Abade de Priscos ou umas Rabanadas tradicionais a despertarem memórias de infância e, claro, aquele cálice de vinho do Porto que é um hino à quadra. “O Natal é vivido intensamente em cada detalhe — mas, no Alma D’Eça, fazemos questão de prolongar esse espírito ao longo de todo o ano. A todos os que nos acompanham nesta jornada, clientes, parceiros e amigos, deixamos a nossa mais sincera mensagem de gratidão. Que o Natal inspire, como sempre, o melhor em todos nós, e que juntos possamos continuar a construir momentos cheios de sabor, calor e alma. Que cada visita seja sempre um regresso a casa.”, conclui Vítor Sousa. Morada: Rua Eça de Queirós, nº 28, Braga Contacto: 963 029 268 (chamada para a rede móvel nacional) Facebook: Alma d’Eça Instagram: @almadecabraga “Um cabaz de Natal é uma bonita experiência que une gerações de produtores e amigos, o mote do convívio de Natal da Encostas D’Amares” “A Auxilium nasceu para quebrar barreiras e transformar vidas, com a missão de incentivar toda a sociedade a falar abertamente sobre saúde mental.”
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