CRIANÇAS/ESPECIAL MULHER “A maternidade mostrou-me uma verdade sem filtros nem perfeições. Ensinou-me o que é o amor” By Revista Spot | Maio 16, 2025 Maio 16, 2025 Share Tweet Share Pin Email Quando a maternidade e a carreira de empresária se cruzam, nasce uma força que não se explica, sente-se no peito. É a força de quem se levanta cedo e faz malabarismos com o relógio, de quem entende que cada minuto conta e que, por mais difícil que seja, o amor e o propósito dão energia para continuar. Aida Oliveira aprendeu a ser generosa consigo mesma todos os dias. Acredita, acima de tudo, que os sonhos se constroem com trabalho, mas também com amor, paciência e coragem, numa dança que nunca para, mas que faz o coração crescer. A sua objetiva madura é um reflexo de uma casa a transbordar de crianças e de amor. Um amor que hoje partilha com outras amigas, clientes, mães, mas, acima de tudo, mulheres, únicas, na sua individualidade plena. Ela é uma conhecida fotógrafa de recém-nascidos, lançou há cerca de um ano o projeto self-love que pretende empoderar mulheres em qualquer fase da vida. Uma casa cheia de amor e de histórias para contar Aida Oliveira é essa força em movimento. Fotógrafa de recém-nascidos, criadora do projeto Self Love, que nasceu para empoderar mulheres em qualquer fase da vida, empresária por vocação, mulher por inteiro, é o espelho de muitas outras mulheres que carregam o mundo às costas com um sorriso nos lábios e uma lágrima silenciosa no olhar. Mulheres que se reinventam no caos e encontram beleza no desassossego. É mãe da Carminho, que vai fazer seis anos em julho. Mas, recentemente, a sua casa ganhou ainda mais vida e alegria com a chegada do Guilherme e da Maria de Jesus, duas crianças que acolheu com o coração cheio e que hoje considera um pouco suas. Em casa há risos, correria, rotinas e muito amor. Há um ambiente de cuidado, autonomia e ensinamento. Aida preocupa-se em criar crianças independentes, mas acima de tudo felizes. O equilíbrio possível “Gestora da minha empresa, da minha casa… e da minha vida.” É assim que Aida se define. E não é exagero. Os dias são organizados ao milímetro. O Guilherme sai cedo para a escola, numa rotina coordenada entre o companheiro de Aida e o irmão dela. “Depois, é preparar as meninas, responder a clientes, manter os prazos e cuidar de todos os detalhes da vida profissional e familiar.”, partilha. Entre um pequeno-almoço e uma mochila pronta, vai uma mensagem a dizer ‘vou atrasar-me 15 minutos’, algo que, no seu universo de clientes, é perfeitamente compreendido. E é aqui que o mundo feminino se encontra. Ao trabalhar com outras mães, Aida criou um espaço empático, onde todas se compreendem, se acolhem e se respeitam nas suas imperfeições e desafios diários. Uma nova visão da fotografia e da vida Fotógrafa de recém-nascidos reconhecida, Aida sempre teve uma ligação forte com a maternidade através da lente. Mas quando se tornou mãe, tudo mudou. O olhar ganhou profundidade, emoção, verdade. Passou a perceber, de forma ainda mais visceral, que a fotografia é uma forma de eternizar aquilo que o tempo tenta apagar. “O olhar sobre a fotografia tornou-se mais profundo, mais íntimo, mais urgente. Esses momentos só acontecem uma vez. Se não forem registados, esquecem-se”, diz Aida, com a certeza de quem vive isso diariamente. A revolução interior: O despertar para o autocuidado Ser mãe foi também uma transformação interna. Durante os primeiros anos da Carminho, Aida abrandou. Reduziu a carga de trabalho para 50%, priorizou os momentos com a filha e sentiu, com o tempo, o peso de prescindir de si própria. Foi aí que percebeu a necessidade de se reencontrar. Fez terapia, reviu rotinas, posicionou-se de novo na sua vida, não só como mãe e profissional, mas como mulher inteira. A ida da filha para o pré-escolar trouxe também algum alívio e espaço para reequilibrar as várias dimensões da vida. “Hoje entre rotinas apressadas não me esqueço de cuidar de mim. Vou ao ginásio à hora de almoço, passou a ser uma parte inegociável do meu dia”, confidencia. O projeto Self-Love: Onde a fotografia cura Foi nesse processo de reencontro que nasceu o projeto Self-Love, um espaço seguro, íntimo e transformador onde mulheres são convidadas a ver-se com novos olhos. Mais do que sessões fotográficas, são momentos de escuta, partilha, acolhimento e libertação. “Muitas das mulheres chegam num ponto de rutura, carregando histórias de dor, sobrecarga, relações tóxicas ou simplesmente uma desconexão com quem são de verdade. Vivemos na era em que as redes sociais exibem vidas aparentemente perfeitas, mas, por trás de cada imagem, escondem-se muitas vezes histórias dolorosas. A fotografia real, sem filtros nem encenações, descontrói esse paradigma e devolve humanidade à imagem”, conta. O impacto real da imagem verdadeira Muitas mulheres dizem que não se reconhecem nas suas próprias imagens. Mas quando se veem pelos olhos de Aida, há emoção, lágrimas, libertação. A imagem torna-se espelho de uma identidade resgatada. Cada sessão é um lembrete de que não é preciso estar perfeita para estar bonita. Que há beleza na vulnerabilidade, na força, no recomeço. Trabalhar com mulheres, para mulheres O estúdio de Aida é mais do que um espaço de fotografia, é um espaço de cura, de reconexão, de empoderamento. Ela sabe que as mulheres precisam de se sentir vistas, ouvidas e respeitadas. “Só quero trabalhar com pessoas assim. Gente real, com histórias reais, e uma vontade imensa de voltar a amar-se, por dentro e por fora”, confessa com um sorriso. O amor como Norte Entre afazeres de mãe, sessões fotográficas, reuniões e brinquedos espalhados, Aida segue o seu caminho com um foco muito claro: viver com propósito e amor. Educar pelo exemplo. Acolher. Criar. Construir memórias. E, todos os dias, fazer com que outras mulheres se lembrem que são mais fortes, mais bonitas e mais inteiras do que imaginam. No caminho, não deixa de elogiar o papel da sua mãe-farol, um pilar essencial na sua vida. “Sem ela, nada disto seria possível”, admite. No final do dia, a casa de Aida está cheia, de crianças, de sonhos, de imagens, de amor. Mas acima de tudo, está cheia de verdade. E é essa verdade, sem filtros, sem perfeições ensaiadas, que ela leva consigo. Na vida, na maternidade, na arte. Porque quando uma mulher escolhe cuidar de si, reencontra a força de cuidar do mundo inteiro. E Aida é esse reencontro. Em carne, osso e luz. Morada: Rua Dr. Justino Cruz no 154, 1o Andar, Sala 5 4700-314 Braga Email: aida.oliveira@outlook.pt Contacto: 963 436 162 Facebook: Estúdio De Fotografia – Aida Oliveira Instagram: @aidaoliveira Site: HYPERLINK “https://aidaoliveira.wixsite.com/estudiofotografico “Ser mãe também é sentir medo, exaustão e insegurança, para lá do conto de fadas que nos contam” “Vivemos num estado de alerta permanente e isso gera desequilíbrios digestivos, respiratórios, hormonais e musculares”
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