A Dança que se reinventou com Lumière

By Revista Spot | Julho 31, 2023 Agosto 2, 2023

De Paris a Nova Iorque, Lumière cresceu em talento e pessoas e mudou o mundo de cada um daqueles que se cruzou com ele. Um espetáculo que dilui todas as fronteiras para revelar que a linguagem da Arte é uma só. Dança, Música, Cinema e Teatro palpitam neste palco de muitos rostos e histórias. Alunos, ex-alunos e professores, juntos numa escola que cresceu de Lumière em Lumière. Mais do que um espetáculo, Lumière é um sentimento que atravessa a revolução da invenção do cinematógrafo, os filmes, as primeiras divas do cinema e as gerações de uma Ent’Artes adulta. Porque como dizia Charlie Chaplin ‘num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.’ E assim continuará a ser de dança em dança…

Diana Sá Carneiro e Pedro Andrade, Diretores da Ent’Artes

O Lumière deixou de ser um espetáculo para passar a ser a história de muita gente. Nesta nova versão de um espetáculo já realizado em 2016 e 2017, que marcou o percurso de evolução da Ent’Artes, deixei uma carta a todos aqueles que fizeram e fazem parte do nosso caminho.

Da cantora lírica Dora Rodrigues, ao nosso ex-aluno João Pedro Freitas, que integra atualmente a Companhia Nacional de Bailado, a tantos outros que voltaram a pisar o ‘nosso’ palco.

O tema é o Cinema, mas podia ser qualquer outra Arte.

Quem ama a Dança ama a Fotografia, o Cinema e a Música. Queremos continuar a diluir todas as fronteiras físicas e imaginárias e, também, por isso abrimos este espetáculo com dez homens em palco. A Dança é liberdade.

Ana Rita Sousa e Fernando Pinto, pais de Marta Pinto, aluna da Ent’Artes há um ano

Tem sido um ano muito emocionante, com muitas coisas a acontecer, desde a participação da nossa filha no Dance World Cup, entre tantos outros eventos. A escola envolve-nos de uma forma muito especial. Mais do que Dança, a Ent’Artes é amizade e companheirismo.

Carolina Xavier, aluna na Ent’Artes há oito anos

A Dança é a minha segunda casa. Consigo expressar tudo o que sinto através dela e aprendi isso na Ent’Artes. A par de todas as competições internacionais, o Lumière marcou-me de forma especial por ter sido o meu primeiro espetáculo, há oito anos, quando entrei na escola. Ver a evolução dos alunos e das coreografias e perceber a nossa maturidade em palco foi uma experiência realmente incrível.

Luísa Antunes, ex-aluna da Ent’Artes

Pratiquei Ballet em criança. Mais tarde, estava a assistir a uma aula de Dança do meu irmão e a saudade apertou, porque a Dança foi sempre uma paixão. Quando me apercebi, estava a conversar com a professora Diana. Tinha 18 anos e andava na Universidade. Aceitei o desafio e andei na Ent’Artes até aos 25 anos, foi incrível. Ficam-me na memória a disciplina, o rigor do projeto e, sem dúvida, a ‘família’ que fica para sempre. A Dança é um estado de alma. Uma paixão que nasce connosco e é eterna.

Cristina Gonçalves, aluna na Ent’Artes há dois anos

A minha vida sempre foi a Dança. Comecei aos 18 anos nas Danças de Salão, mais tarde frequentei Danças Latinas e depois Ballet. Entrei na Ent’Artes há dois anos, porque os meus filhos Matilde Paulo e Miguel Paulo são alunos da escola e a vontade de voltar a dançar falou mais alto. Esta escola é uma segunda casa para mim e a Dança uma verdadeira libertação.

João Pedro Freitas, ex-aluno da Ent’Artes

Dos 10 aos 13 anos a Ent’Artes foi a minha casa e completamente decisiva para o meu percurso na Dança. Depois de quatro anos numa escola Suíça, entrei para a Companhia Nacional de Bailado e sei que o percurso na Ent’Artes foi fundamental para que trilhasse esse caminho. Ajudou-me a crescer como bailarino e como pessoa. E por coincidência o momento que guardo com mais carinho foi precisamente o Lumière, em 2016.

Bárbara Igreja, aluna na Ent’Artes há quatro anos

A Ent’Artes é uma escola incrível que consegue envolver alunos dos dois aos sessenta. E é interessante a forma como os diferentes graus se unem entre si. Integro a turma de Ballet Adultos, mas já tive oportunidade de me juntar aos alunos mais novos em espetáculos fora de portas. A Dança é isso: união e liberdade.

Ana Ribeiro, aluna na Ent’Artes há dois anos

A Ent’Artes é uma escola que nos acolhe. Tocou-me particularmente o primeiro momento que pisámos um palco, assim como a participação em Campeonatos de Dança. A Dança ensina-me algo todos os dias. É um processo de autodescoberta.

Raquel Gonçalves, aluna na Ent’Artes há dois anos

A Ent’Artes é sinónimo de liberdade. Uma escola que nos abre portas e a possibilidade de participar em competições importantes para o nosso percurso. Momentos de partilha únicos.

Lúcia Rodrigues da Silva, ex-aluna da Ent’Artes

Entrei na Ent’Artes aos três anos e foi uma grande emoção regressar à escola onde aprendi tanto. Entretanto enveredei pela música e saí, mas o sentimento e elo de ligação à escola permanecem para sempre. A Ent’Artes dá-nos um conjunto de ferramentas úteis para a nossa vida. Integrei o primeiro Lumière e voltar a pisar este espetáculo foi, sem dúvida, muito especial para mim, aliando as artes que me apaixonam, a Dança e a Música.

Edson Nascimento, Professor de Jazz

Entrei em março deste ano e já são tantas as histórias e momentos. A Ent’Artes significa muito para mim, porque foi ela que me abriu as portas aqui em Portugal. A professora Diana envolveu-me de imediato em tudo. Logo nos primeiros dias, já participava na apresentação e encenação de coreografias. A Dança é das coisas mais importantes na minha vida. Tudo o que conquistei foi através da Dança.

Lourenço Barros Silva, aluno na Ent’Artes há três anos

A Ent’Artes é uma escola muito especial. Ao longo destes três anos já tive a oportunidade de participar em espetáculos, viagens e galas importantes. A Dança cresceu na minha vida graças à Ent’Artes.

Natália Vasconcellos, professora de Ballet Adultos

Na Ent’Artes cada momento é especial. Até as aulas são especiais. Sou professora de Ballet Adultos e as aulas são sempre uma festa. Contudo, as galas, espetáculos e eventos são sempre uma mistura de emoções. Danço há mais de 30 anos. A Dança é transcendência. A capacidade de sermos até o que não podemos ser. É passar para outra dimensão.