LIMIT studio: Questionar os limites da arquitetura

No limite entre a Arte e a Ciência, a arquitetura envolve várias disciplinas e está presente em todos os detalhes do nosso dia-a-dia. No enquadramento da cidade, na relação das cores, na sombra que nos protege do sol, na leveza e no peso, na forma como caminhamos e nos trilhos que adotamos inconscientemente. Que limites existem entre uma coisa e outra? Foi com essa pergunta que nasceu o LIMIT studio, da interessante visão questionadora e introspetiva de um trio de arquitetos.

Criatividade e experimentação

Há uma heterogeneidade interessante que define o percurso do LIMIT studio. Nasceu de três formas de pensar distintas, racionais, artísticas e pragmáticas, que se complementam. Ricardo Acosta, Ivo Vaz Barbosa e Tomé Capa conheceram-se durante a Licenciatura e Mestrado em Arquitetura da Universidade do Minho e, já durante o curso, foram assumindo essa postura interventiva que se metamorfoseava em eventos e iniciativas que consideraram enriquecedoras e convergentes com o mundo da arquitetura. As primeiras experiências profissionais levaram-nos por diferentes caminhos, visões e atelieres entre Braga, Lisboa e S. Paulo, até que em 2017 a mesma vontade de explorar os muitos sentidos da arquitetura voltou a juntá-los.

A narrativa de um projeto

Entre o contexto de um espaço, a pessoa a que se destina e a intervenção do arquiteto há um ponto-comum em todos os projetos LIMIT studio: a ideia que define todo o rumo do projeto, do esboço inicial à sua concretização.

“Os nossos projetos partem de intenções fortes, discutidos e esculpidos em forma de uma ideia capaz de orientar o processo criativo. Procuramos eficiência, durabilidade, elegância e beleza, que garantimos através de um trabalho capaz de viajar no tempo mantendo a sua identidade.”, refere Ricardo Acosta.

Diferentes escalas

Os projetos vão tocando diferentes grandezas, da escala territorial ao desenho de detalhe, passando pela gestão de obra, consultoria, intervenções artísticas, design e R&D.

“É atraente esta capacidade de conseguirmos intervir em várias dimensões. Ao longo destes cinco anos traçámos experiências completamente distintas, desde a participação em concursos de entidades de referência como o MAXXI Museu nacional das artes do século XXI, em Roma, passando pela conceção de um projeto hoteleiro disruptivo no Gerês, ou por projetos desafiantes como a Middleyard, uma moradia que acabámos de entregar que tem a sua identidade no ‘middleyard’ que lhe dá o nome, desenhada em ‘C’, voltada para um pátio interior.”, detalha Tomé Capa.

“Outro produto interessante foi a Casa Ótima, um projeto de arquitetura ‘chave-na-mão’ de uma casa unifamiliar criado de uma forma inteiramente otimizada a nível funcional e espacial, construtivo, sustentável e económico que teve e terá alguns upgrades ao longo do tempo.”, acrescenta Ivo Vaz Barbosa.

Novos desafios

Neste contentamento descontente que Pessoa preconizava, o LIMIT studio continua a olhar para cada projeto de forma questionadora, encarando a arquitetura e a própria indústria da construção com um sentido crítico positivo e evolutivo.

Responsabilidade urbanística, sustentabilidade e a intemporalidade para lá de todas as inclinações e tendências vão continuar a ditar o ritmo deste esbater de fronteiras que nos abre perspetivas sobre uma nova forma de olhar a arquitetura, tão presente nos ‘limites’ que ‘determinam’ a forma como vivemos…

Morada: Rua Andrade Corvo, 242, 2º piso, porta 202, Braga

Contacto: 253 173 018

Facebook: LIMIT studio

Instagram: @limit_architecture_studio

www.limitstudio.pt