Arquitetura Analupe: A capacidade de ver para lá da folha em branco By Revista Spot | Dezembro 19, 2022 Janeiro 2, 2023 Share Tweet Share Pin Email O dia-a-dia pode revelar-nos muito mais sobre arquitetura do aquilo que imaginamos. A forma como as pessoas se comportam na cidade, como se sentam numa esplanada, como sentem os espaços. Quem o diz é Ana Luísa Peixoto, que acredita que a folha em branco não existe e que todos os lugares têm um significado e um contexto intrínsecos, ponto de partida para o que se seguirá… O contexto de Ana Luísa Cresceu entre a Arquitetura e a Psicologia, mas o fascínio pelo estudo das formas, que na verdade não deixam também de ser emoções, levou a melhor. Do curso, a Niemeyer, entre tantas outras influências atuais, deixou que a sua carreira fosse trilhando um rumo muito próprio na arquitetura. De uma Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, à experiência no interiorismo, passando pela construção, pela reabilitação, gestão e acompanhamento de obra e projetos de relevo na área hoteleira, Ana Luísa soube que esse rumo pluridisciplinar haveria de se materializar num projeto seu, e assim nasceu o Analupe. Traço e influências Conhecê-la é perceber a interessante ponte entre o sonho e o pragmatismo. A sensibilidade e a objetividade de quem percebeu a importância das relações humanas na arquitetura, seja no contacto com o cliente, ou na coordenação das especialidades em obra onde o diálogo, a sinergia, a fluidez e a partilha de ideias se revelam cruciais. Encanta-a essa capacidade de ouvir, porque um arquiteto é, acima de tudo, um bom ouvinte que interpreta a mensagem que lhe chega. Desse reescrever de prismas e visões do mundo nasce um projeto, seja ele para um jovem casal, uma empresa, ou um lugar que há-de albergar uma heterogeneidade de pontos de vista. Pelo seu traço passaram vários, entre eles uma Dona Petisca bem conhecida de turistas e bracarenses, onde o desafio foi resgatar essa alma de Braga num recanto que a Sé acolheu com amor. Não muito longe dali, nasceu o desafio de desenhar um escritório de uma multinacional, das muitas que a cidade atraiu recentemente. Em cada projeto há uma identidade, a essência de um lugar, nunca apenas o exercício individual de arquiteto. A arquitetura educa, integra e inspira Fascinam-na todas as etapas. Da reunião inicial ao estudo prévio, dos primeiros 3D ao projeto, do licenciamento à execução, respeitando prazos, orçamentos e sobretudo os sonhos da pessoa a que se destina, assim como o impacto positivo e harmonioso que terá na vida desta. Acredita ter uma responsabilidade enquanto arquiteta sob a forma como as pessoas veem o mundo e também por isso não esconde o sonho de um dia poder vir a criar um projeto disruptivo numa unidade hospitalar, precisamente por saber que a arquitetura tem influência na rotina, nos sentimentos, na forma de estar. É essa a sua missão. Projetar formas de vida. Porque tal como dizia Niemeyer “de um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem conduzida, o nível superior de uma obra de arte.” E o que é a vida senão uma arte. Morada: Avenida da Liberdade, n.590, 1° Esq., Braga Contacto: 968 046 520 Facebook: Analupe Arquitectura Instagram: @analupe.arq www.analupe-arq.com Procura o melhor crédito à habitação? A Classe Capital tem a resposta… Tecniwood: Um mindset de inovação na indústria e distribuição de derivados de madeira
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