GAUDIProjectos: Os muitos caminhos da Arquitetura

By Revista Spot | Julho 18, 2022 Julho 18, 2022

Na rua de armazéns que nos remete para uma Londres industrial, o atelier renasce de uma antiga garagem para se transformar num objeto de design que ilumina a rua assim que a porta vai descortinando a forma que o arquiteto Ricardo Vilaça deu ao seu sonho… Essa mesma Arquitetura funcional, humanista, multifacetada, que se multiplica em soluções, pessoas e histórias de vida.

Torre de Lego

Tal como uma torre de Lego vai assumindo múltiplas formas, a Arquitetura da GAUDIprojectos – nome resultante do acrónimo Gabinete de Arquitetura, Urbanismo e Design de Interiores – assume a forma que cada projeto lhe dá, metamorfoseando-se em soluções que nos surpreendem precisamente por essa capacidade adaptativa da pessoa, lugar, ou desafio a que se destinam. De pessoas, para pessoas, Ricardo Vilaça, José Pedro Magalhães e Rita Terroso cruzam diferentes visões e formas de fazer, verdadeiro fio condutor desta multiplicidade de projetos tão distintos entre si e ao mesmo tão coerentes com a Arquitetura que praticam.

O atelier tem quase 10 anos de história na cidade, mas ao todo são quase 20 de uma experiência que cruza Braga, Londres e outros pontos do país para nos demonstrar que a Arquitetura não tem barreiras e pode levar-nos onde quisermos.

A Arquitetura e o Design de Interiores enquanto exercício de questionamento e resposta

Ricardo Vilaça, o mentor do projeto, sonhava ser biólogo, a prova de que nem sempre uma pergunta tem apenas uma resposta. O portfólio da GAUDIprojectos é exemplo disso, ao encontrarmos nele programas tão díspares, como a construção de espaços públicos de resposta social, como uma residência sénior, ou uma clínica direcionada a crianças com necessidades educativas especiais, remodelações de espaços comerciais de norte a sul do país, alojamentos turísticos, e a, não mesmo desafiante, arquitetura habitacional, entre tantos outros que demonstram a assinatura eclética do atelier.

Um exercício pragmático

Desburocratização é a palavra de ordem e ponto de partida para cada repto arquitetónico. Estejamos a falar de um licenciamento, de um projeto de especialidade, de um concurso público, ou de um estudo geotécnico do terreno. O acompanhamento – do traço inicial à execução da obra – é próximo e definido num conceito de ‘tailor-made’, filosofia comum a qualquer tipologia de projeto.

A estas seis mãos juntam-se tantas outras, pois é desse acumular de conhecimento, em atelier e em obra, que o futuro se constrói. Respondendo a reptos, cooperando e superando. Do esquisso artístico, ao 3D pragmático. Da conversa que ouve para lá daquilo que o cliente diz, à relação que invariavelmente nasce.

De tendência em paradigma, uma identidade que explora, constrói e reconstrói para nos provar que quando o sonho nasce e uma garagem antiga cheia de ‘nada’, ganha luz como uma ideia, provavelmente tudo pode vir a acontecer e o futuro torna-se um exercício de questionamento com múltiplas respostas. No fundo, a certa para cada momento e projeto que vier.