ÉS DE BRAGA Júlia Fernandes: Um percurso de mais de 30 anos na Política… By Revista Spot | Julho 26, 2021 Agosto 4, 2021 Share Tweet Share Pin Email Numa edição que destaca a liderança feminina, contamos o percurso de Júlia Fernandes, que aos 20 anos se embrenhava no mundo da política para descobrir nela uma ‘forma de estar ao serviço dos outros’. Garante que ao longo de mais de 30 anos muito mudou, nomeadamente a participação ativa das mulheres na política. Um caminho que a Spot foi conhecer de perto, numa conversa que traçou também perspetivas sobre o futuro do concelho. É uma clara defensora do envolvimento dos jovens na causa social, política e pública? Eles são o futuro. É muito importante que os jovens sintam que têm voz em termos de participação cívica e que ganhem consciência da importância da sua tomada de posição. É necessário criar fóruns nos quais possam participar, para que se sintam ouvidos e tenham consciência que os seus contributos são válidos. Como foi o seu encontro com a política? Era uma fel seguidora dos ideais de Francisco Sá Carneiro e aos 20 ingressei na Juventude Social Democrata. Na altura conheço também o meu marido, José Manuel Fernandes e fizemos o percurso praticamente em conjunto. Inicialmente pela JSD, em várias comissões políticas, depois mais tarde no partido. Com 21 anos já fazia parte da Assembleia Municipal de Vila Verde onde fiquei durante cinco mandatos. Em 2009, ingressei no executivo. Sinto a política como uma missão, como algo em que podemos fazer acontecer, ajudar a melhorar e vida das pessoas e sobretudo pondo sempre em prática um dos meus lemas de vida: colocar-me sempre no lugar do outro. Dizia-me numa entrevista anterior que ninguém faz política em gabinete. É essencial uma política de proximidade? Gosto de estar no terreno e tive a sorte de ter pelouros que me permitem isso. Todos eles me dizem muito. Sou uma pessoa da área da Educação. O facto de ter sido professora em grande parte das escolas do concelho de Vila Verde e de ter sido vice-presidente da escola secundária de Vila Verde, durante dois mandatos, deu-me ferramentas para tomar decisões de uma forma muito mais prática. A Cultura é, sem dúvida, outra área que me apaixona, aprendi a defender os nossos costumes enquanto dirigente associativa do Grupo Folclórico de Vila Verde e fui-me cruzando com a Cultura em diversos momentos que promovíamos, nomeadamente enquanto professora, ao nível da edição de livros, por exemplo. E por fim, mas não menos importante a Ação Social. Fui Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens durante anos, que é uma área que exige muita proximidade e mesmo quando terminei os meus mandatos mantive-me ligada à Comissão, onde travei efetivamente este conhecimento das realidades sociais do concelho. “Gosto de estar no terreno e tive a sorte de ter pelouros que me permitem isso.” Qual foi a motivação da sua candidatura à Câmara de Vila Verde? As coisas na minha vida, a nível político, foram surgindo naturalmente. E, por isso, quando surgiu esta nova oportunidade abracei-a e senti-me muito apoiada e acarinhada por todos. Não posso deixar de referir a confiança que a Comissão Política do PSD depositou em mim, quando me convidaram para ser candidata. Alia-se a isso um gosto imenso que eu tenho de fazer política, depois da experiência acumulada ao longo de todos estes anos, entendo que é meu dever dar continuidade ao trabalho desenvolvido e colocar-me ao serviço dos outros. Tenho comigo uma equipa altamente qualificada, jovem e dinâmica, trabalhadora, dedicada e comprovas dadas, séria, trabalhadora, com vontade de corresponder aos anseios da população e continuar a colocar Vila Verde na senda do progresso. Numa edição de Empresas e Empresários, perguntolhe, Vila Verde necessita de melhores infraestruturas e equipamentos para atrair investimentos e gerar emprego? Sem dúvida! Vila Verde tem todas as condições para atrair novas empresas e criar investimento. Um dos caminhos passa pela melhoria das acessibilidades. Um dos nossos objetivos passa por criar a via entre a Vila de Prado e o Parque Industrial de Oleiros, que tem um potencial de crescimento muito grande. Assim como a variante a Vila Verde e a ligação ao Parque Industrial de Gême. Têm-se instalado imensas empresas aqui no concelho e é nossa missão continuar a criar condições para que venham mais. O tecido empresarial é essencial para criar emprego e, por isso, vamos continuar com esse trabalho de atração de investimento, criando atratividade para as empresas se estabelecerem no nosso território. Os rios e as áreas fluviais, assim como os trilhos são um fator de diferenciação no concelho. Vila Verde é efetivamente uma vila ‘verde’ e preocupada com o ambiente? Completamente. O rio Homem, o Cávado, o Neiva e o Vade, são rios extraordinários com uma riqueza e um potencial tremendo. Temos um concelho com praias fluviais e zonas verdes incríveis e neste momento estamos a construir 40 km de trilhos na zona norte do nosso concelho: o trilho do Fojo do Lobo, o trilho de Mixões e o trilho do Vale suspenso de Valdreu, três trilhos fundamentais para a atracão do turismo de natureza, assim como é a Ecovia do Cávado e as ciclovias. Temos um território de grande valor que devemos preservar e promover e tenho a certeza que todo este trabalho incentivará também o desenvolvimento de uma forte consciência ambiental na nossa população e em quem nos visita. Que projetos espreitam do horizonte? Há ainda uma longa história por escrever em Vila Verde? Ainda há uma longa história. Muito foi feito, mas há ainda muito a fazer. Na mira estão investimentos importantes ao nível das infraestruturas básicas, como a água, o saneamento básico e as vias de comunicação, a mobilidade. O eixo social será sempre uma prioridade, houve situações muito fragilizadas pela pandemia, há famílias com problemas sérios provocados pela perda de rendimentos. Temos de olhar também para os nossos idosos e tudo fazer pelo envelhecimento ativo, com qualidade. Temos previsto a construção do Parque da Vila, junto da Adega Cultural. Noutros pontos do nosso território como Vila de Prado e Lage, prevemos a construção de parques de lazer para que as populações possam usufruir da natureza, a melhoria das nossas praias fluviais, entre muitas outras apostas importantes, sempre em parceria com as nossas Juntas de Freguesia e Instituições concelhias. Haverá sempre um Minho para Amar e a vontade de Namorar Portugal? Sempre (risos). Temos de internacionalizar esta riqueza que temos, fazendo chegar o Minho cada vez mais longe. E haverá, claro, sempre essa vontade de ‘Namorar Portugal’, um projeto que já tem 70 empresas associadas, uma marca com muita notoriedade e um volume de negócios respeitável. Vamos continuar a ‘Namorar Portugal’ porque esta é a nossa essência, a nossa tradição e é um projeto que tem dado imensos frutos. Portanto, vamos continuar a desenvolver todos esses projetos que conferem notoriedade ao território e colocam Vila Verde como um destino de excelência. “É muito importante que os jovens sintam que têm voz em termos de participação cívica e que ganhem consciência da importância da sua tomada de posição.” De maior parceiro da rede Unilabs à aposta no ramo imobiliário The Kook: Jazz e um cocktail ao entardecer no novo lounge bar de braga…
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