EMPRESAS & EMPRESÁRIOS Graça Coelho, Diretora-Geral da Cachapuz: Tecnologia Made In Braga com peso no mundo By Revista Spot | Julho 20, 2021 Julho 26, 2021 Share Tweet Share Pin Email A inovação e a disrupção vão reinventar as empresas, tornando-as mais inteligentes e conectadas. Não é por acaso que a Cachapuz é um dos 18 membros da equipa Colab DTx, laboratório de investigação aplicada na área da transformação digital, em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Agência Nacional de Inovação. Uma empresa em linha com o futuro, que não esquece as suas origens, homenageando, no ano do seu centenário, o seu fundador. A Spot esteve à conversa com Graça Coelho, Diretora-Geral da Cachapuz. A Cachapuz continua a apoiar centenas de empresas a tornar as suas fábricas inteligentes, nesta nova forma de produzir e fazer negócios? As soluções da Cachapuz têm como base a SLV Platform, um software inovador que permite automatizar todos os processos de cargas, descargas e operações associadas, sendo adaptado a qualquer atividade económica em qualquer geografia. Assumimos atualmente uma responsabilidade de liderança influenciadora tendo como base as tendências da chamada ‘4ª Revolução Industrial’, cuja característica principal é ‘estar conectado’. Como tal, é em cooperação com entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, que a Cachapuz é desafiada para estudar tecnologias e protocolos emergentes que potenciem a evolução dos seus sistemas integrados de pesagem. Possuem hoje uma oferta integrada de soluções inovadoras… Dedicamo-nos ao fabrico e conceção de equipamentos de precisão e sistemas de pesagem baseados em tecnologia de ponta, software e automação e por isso possuímos um profundo conhecimento do setor da pesagem, das suas necessidades e evolução fazendo chegar ao mercado produtos cada vez mais competitivos como os iWeigh Systems, entre outras soluções disruptivas como o SLV Cement, uma solução IT de logística avançada, orientada para a indústria cimenteira. O nosso LabWeigh é o único em Portugal a fazer calibrações acreditadas até às 80 toneladas, existem aqui vários fatores que nos diferenciam. “Assumimos atualmente uma responsabilidade de liderança influenciadora tendo como base as tendências da chamada ‘4ª Revolução Industrial’… ” Desenvolvem soluções para que setores de atividade? Abrangemos hoje praticamente todos os setores de atividade, trabalhando para empresas como MotaEngil, Secil, Lactogal, Continental Mabor, entre outras. Fazemos consultoria de negócio e procuramos compreender o processo do cliente, criando soluções cada vez mais personalizadas. Começaram 2021 a reforçar a equipa, apostando no conhecimento e na formação. Quantos colaboradores têm atualmente? Temos atualmente cerca de 65 colaboradores. Possuímos um departamento de engenharia e inovação, com muito talento interno. Além disso temos pessoas com muita experiência acumulada, com o saber fazer e com vontade de transferir conhecimento aos mais novos. Venceram o Prémio Excelência no Trabalho 2020 no Setor Indústria. Que significado têm distinções como estas? Em plena pandemia criámos a Academia de Formação Cachapuz e ajustamos uma série de conteúdos para a formação online. Preocupamo-nos verdadeiramente com o desenvolvimento de cada pessoa que trabalha connosco. É um trabalho muito intenso e por isso foi muito gratificante vermos o resultado desse inquérito. A vossa história marca o peso de uma herança de excelência? Claramente. E por isso no ano do nosso Centenário resolvemos homenagear o nosso fundador, José Duarte Rodrigues, batizando a biblioteca com o seu nome. O nome Cachapuz tem mais de quatro séculos de existência, o seu nome remonta 1694, como ‘Casa do Antigo Cachapuz’, mas foi em 1920 que iniciou a sua atividade industrial. São muitos os marcos importantes ao longo do tempo. Nos anos 80 começámos a trabalhar com a Universidade do Minho e desenvolvemos a primeira balança eletrónica que marca o arranque da era eletrónica. Em 2011 concluise o processo, que tinha sido iniciado em 1997: a aquisição total do capital da Cachapuz, por um dos maiores grupos mundiais dedicados à pesagem, o grupo italiano Bilanciai. Estão presentes nos 5 continentes, com soluções que refletem uma capacidade de adaptação a especificidades geográficas, culturas, comunidades e estilos de operacionalidade… A casa-mãe está em Itália e a Cachapuz é detida a 100% pela Bilanciai. Cada marca e cada empresa do grupo representa e garante a qualidade em cada setor de atividade. Em reconhecimento da capacidade tecnológica da Cachapuz, o grupo Bilanciai concentrou em Portugal o seu Centro de Competências Tecnológicas com o objetivo de conceber e implementar soluções de software e automação que complementem e acrescentem valor aos equipamentos produzidos e comercializados pelas restantes empresas do grupo. Estamos em mais de 60 países, sempre com esta vontade de fazer melhor e acrescentar mais valor aos nossos clientes todos os dias. “Iniciámos um projeto no início do ano com a Universidade do Minho, o DTx e o INL que promete revolucionar o nosso setor através da nanotecnologia.” A sustentabilidade ambiental, assim como a responsabilidade social são preocupações cada vez mais reais? São muitas as práticas e mudanças internas que operamos nesse sentido. Todos temos aqui um papel de muita responsabilidade no futuro do planeta. E também não podemos conceber nenhum negócio sem estarmos preocupados genuinamente com a comunidade que o desenvolve. Cuidar o futuro e ter um impacto positivo em todas as pessoas que se vão cruzando connosco orienta tudo aquilo que nós fazemos. É um trabalho contínuo não só a nível interno, mas também com as instituições e associações da região. É fundamental olhar para e pela sociedade. Num ano de incertezas e desafios, é importante, mais do que nunca, termos ao nosso lado, parceiros certos? Sem dúvida e por isso, apesar de estes serem tempos complexos estamos a trabalhar novas geografias e temos perspetivas muito positivas. Iniciámos um projeto no início do ano com a Universidade do Minho, o DTx e o INL que promete revolucionar o nosso setor através da nanotecnologia. Consideramos a inovação e o rigor os principais fatores para a competitividade e por isso estabelecemos constantemente parcerias e protocolos com empresas das áreas das tecnologias de informação e eletrónica e instituições de ensino universitário, rumo ao desenvolvimento. Objetivos futuros? Até 2025 queremos duplicar a nossa faturação, porque queremos crescer, mas crescer com valores. Daí haver toda esta preocupação em acrescentar valor a tudo aquilo que fazemos. Duplicar a faturação neste período é algo que tem impacto e implica também trabalharmos de forma diferente e hoje tenho a certeza que esse espírito faz parte do ADN de cada um dos nossos colaboradores. “Até 2025 queremos duplicar a nossa faturação, porque queremos crescer, mas crescer com valores.“ www.cachapuz.com Nortada: Uma ‘Nortada de projetos’ pela sustentabilidade e competitividade das empresas 6.200 portugueses já utilizam o programa de desenvolvimento pessoal da Fundação José Neves
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