SAÚDE & BELEZA Infeção por SARS-CoV-2 (COVID 19) By Revista Spot | Março 6, 2021 Março 10, 2021 Share Tweet Share Pin Email Se há um ano nos dissessem que estaríamos hoje a passar por um segundo confinamento geral, que as escolas estariam novamente fechadas e que nos encontramos novamente privados de parte das nossas liberdades dificilmente acreditaríamos, até porque o conceito é (era) em si totalmente desconhecido para a maioria de nós. A COVID19 atingiu já quase 94.000.000 de pessoas provocando mais de 2.000.000 mortes em todo o mundo e os números não param de crescer. A luta que se trava diariamente nos nossos serviços de saúde, nos serviços de urgência, enfermarias, unidades de cuidados intermédios e intensivos, mas também nos nossos centros de saúde espalhados pelo país atingiu dimensões nunca antes vistas e que (espero) dificilmente voltaremos a ver. A pressão que se atinge neste momento sobre todas estas unidades de saúde põe perigosamente em causa a capacidade de tratarmos adequadamente todos os nossos utentes. Sendo tradicionalmente os serviços de urgência a porta de entrada de um grande número doentes que recorrem aos nossos hospitais, é fundamental termos capacidade de rapidamente identificarmos pessoas com doença COVID19 ou suspeitos, para que se possam separar de todas as outras que continuam a necessitar de cuidados não relacionados com a COVID19. É fundamental também dotar estes serviços de urgência de equipas capazes do ponto de vista técnico, científico e de recursos humanos que permitam abordar e resolver eficazmente a maioria dos problemas que levam os utentes a procurar ajuda. A apresentação clínica da COVID19 (doença provocada pela infeção pelo SARS CoV2) é grande parte das vezes inespecífica, pelo menos nos estadios iniciais e na maioria dos doentes, facto que dificulta bastante a sua identificação. Devemos por isso, todos, estar alerta e perante a mais leve sintomatologia ponderar ser rastreados. Relembro que, a maior parte das vezes, os doentes podem apenas apresentar febre, tosse seca e cansaço, podendo também menos frequentemente queixar-se de tensão e dores musculares, dores de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato, irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Se apresenta algum destes sintomas não os desvalorize e contacte as autoridades de saúde. Sintomas como dificuldade respiratória ou falta de ar, pressão ou dor no peito, perda da fala ou capacidade motora podem também estar presentes, mas geralmente apenas em fases mais graves da doença. A capacidade de avaliar rapidamente os doentes, decidir quais são ou não os candidatos a realizar testes, bem como decidir qual o tipo de teste será mais apropriado (rápidos ou convencionais) é por isso de grande importância. Uma vez que grande parte das patologias identificadas nos serviços de urgência não necessita de internamento, podem estes doentes ser orientados para reavaliação posterior em consultas. Assim, é importante dotarmos os hospitais com capacidade real para que, em tempo útil, após esta primeira observação nos serviços de urgência, os doentes sejam acompanhados em consultas externas de reavaliação e seguimento. O objetivo será, sempre que possível evitar permanências prolongadas nos serviços de urgência e até o recurso aos internamentos, sem comprometer o sucesso do diagnóstico e tratamento, libertando toda a pressão possível dos nossos serviços de urgência e unidades hospitalares em geral. Neste contexto, o Hospital Lusíadas Braga propôs-se a dotar o seu Serviço de Atendimento Sem Marcação com uma equipa capaz de realizar uma rápida avaliação e orientação do doente agudo com os mais variados sintomas e/ou queixas, apoiados por um vasto leque de meios complementares de diagnóstico bem como de várias especialidades de apoio. Caso necessário, a orientação e seguimento posterior dos seus doentes é assegurada por um Serviço de Consulta Externa com uma extensa lista de especialidades médicas. Neste particular, também a COVID19 deve ser alvo de atenção redobrada uma vez que o potencial de lesões sequelares da doença não se encontra ainda claramente determinado, tendo já sido identificadas várias complicações. Devem por isso os doentes, após a fase aguda da doença, e segundo a opinião de vários especialistas, ser avaliados em consultas com essa finalidade. Compete-nos a todos por isso, e agora mais do que nunca, seguir as regras de etiqueta respiratória, distanciamento social, uso de máscara e fundamentalmente recolher domiciliário de maneira a diminuir contactos e possíveis novas infeções. Este será o único caminho para não chegarmos a um cenário de catástrofe nacional e para que se atinja, eventualmente, a tão desejada normalidade. Novo Hospital Lusíadas Braga: Capital humano, tecnologia e humanização dos cuidados de saúde Os novos rumos da Medicina Estética…
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