Moda/Beleza/SENIORES Dor ciática By Revista Spot | Outubro 1, 2019 Abril 20, 2020 Share Tweet Share Pin Email A dor ciática apresenta uma elevada prevalência mundial e refere-se a qualquer dor provocada por irritação ou compressão do nervo ciático. O nervo ciático é o nervo mais longo do corpo e abrange a região da pelve, das nádegas, a região posterior das pernas e termina nos pés. Assim, o sintoma mais frequente é a dor irradiada pelo membro inferior. Em cerca de 85% dos casos, a dor ciática é provocada por uma herniação discal com consequente compressão de uma raiz nervosa. Estenoses lombares e, menos frequentemente, tumores são outras causas possíveis. São conhecidos alguns fatores de risco como idade entre 45 e 64 anos, excesso de peso, tabaco, stress, atividade física extrema e períodos longos de condução. Os pacientes são geralmente acompanhados nos cuidados de saúde primários, no entanto uma pequena percentagem é encaminhada para os cuidados secundários e em alguns casos poderá existir a necessidade de intervir cirurgicamente. O diagnóstico de dor ciática é efetuado através da história clínica e do exame físico. Por definição, os pacientes apresentam uma dor irradiada pelo membro inferior seguindo um território específico, mas sintomas sensitivos também podem estar presentes. O exame físico implica um exame neurológico, sendo o teste de elevação do membro inferior, ou teste de Laségue, frequentemente aplicado. Na dor ciática aguda, o diagnóstico é baseado na história clínica e no exame físico e o tratamento é conservador. A imagem pode ser necessária nesta fase apenas se houver indicações (tabela 1) de que a dor ciática possa ser provocada por uma doença subjacente (infeção, tumor, etc.), em oposição a uma herniação discal. Tabela 1. Sinais de alarme na dor ciática. O diagnóstico por imagem também está indicado em pacientes sintomáticos que não respondem ao tratamento conservador ao final de 4-6 semanas. Nesses casos, a cirurgia pode ser considerada e os exames de imagem são necessários para se identificar se uma herniação discal está a provocar compressão de uma raíz nervosa, bem como a sua localização e extensão. É importante, nesta fase uma correlação clínica imagiológica, ou seja, que os sintomas do paciente estejam de acordo com os achados nos exames de imagem, pois as hérnias discais identificadas através de uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética são altamente prevalentes (20% a 36%) em pessoas sem sintomas ou que não apresentam uma verdadeira dor ciática. O prognóstico dos pacientes com dor ciática é bastante favorável sendo que, na maioria dos casos, a dor e sintomas associados resolvem no prazo de duas semanas. Contudo, em até 30% dos casos, a dor pode persistir por um período superior a um ano. As recomendações para um paciente com dor ciática são realizar uma avaliação médica no sentido de excluir os sinais de alarme apresentados na tabela 1. Após essa exclusão, o tratamento inicial é conservador com um foco especial para a educação do paciente, recomendando-se períodos curtos iniciais de repouso e posteriormente a realização das suas atividades diárias com recurso a analgesia, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e, se necessário, corticoterapia intramuscular/epidural. A avaliação médica específica em consulta de patologia raquidiana é necessária quando a dor é persistente por um período superior a 4-6 semanas, pois nestes casos pode haver indicação de cirurgia com o objetivo de remoção da hérnia discal ou da estenose foraminal de forma a aliviar a compressão da raíz nervosa. Exercício Físico para um Envelhecimento Saudável Boas Notícias para as pessoas com Diabetes!
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