EMPRESAS & EMPRESÁRIOS/ESPECIAL MULHER “A grande maioria das pessoas vive em piloto automático e sem noção do seu propósito de vida” By Revista Spot | Abril 12, 2025 Abril 12, 2025 Share Tweet Share Pin Email A maioria das pessoas vive em “piloto automático”, como se os dias passassem sem intenção ou propósito claro. A neurociência explica que a mente alterna entre dois modos: o Piloto Automático e o Modo Presente. No Piloto Automático, o cérebro segue padrões e hábitos, como quando conduzimos até um destino familiar sem perceber o trajeto. Já o Modo Presente é quando estamos totalmente focados na experiência, ao saborear uma refeição ou ao ouvir uma música que nos toca. Paula Batista, Mentora de Desenvolvimento Pessoal, sublinha que é essencial saber quando ativar cada um destes modos. “Desenvolver essa consciência pode transformar a nossa vida, ajudando-nos a combater o stress, a ansiedade e a encontrar mais significado”, explica. O que leva a este estado e porque é tão comum nos dias de hoje? A neurociência, área da ciência que estuda o sistema nervoso, em especial o cérebro, revela que a nossa mente opera através de dois circuitos que se alternam. Quando um está ativo, o outro desliga-se. O primeiro é conhecido como modo piloto automático. Neste estado, a mente funciona com base em hábitos e padrões já consolidados, com uma memória cognitiva já estabelecida, mas sem grande envolvimento consciente. Um exemplo típico é quando conduzimos até um local familiar e, ao chegarmos, percebemos que não nos lembramos de detalhes do trajeto. Outro exemplo é comer enquanto olhamos para o telemóvel — nesse momento, não saboreamos verdadeiramente a comida, nem desfrutamos do prazer que essa experiência poderia proporcionar. Neste modo, dividimos a atenção entre várias tarefas sem verdadeira concentração, o que nos torna mais vulneráveis ao stress, à ansiedade e a erros por distração, já que há um desequilíbrio no uso da energia cerebral. O segundo modo é aquilo a que podemos chamar estado de presença, ou viver com presença. Este só se ativa quando o piloto automático se desliga. As caraterísticas deste estado são opostas: estamos mais conectados, atentos ao que sentimos e às experiências do momento. É como quando provamos uma comida nova e nos concentramos no aroma e sabor, quando ouvimos a nossa música preferida ou vemos um filme que nos emociona, ou até quando alguém nos confidencia um segredo — estamos ali, por inteiro, a viver o agora. Neste modo, não há julgamento, apenas presença e sentimento. É importante perceber que não é possível viver em estado de presença o tempo todo, nem o modo piloto automático deve ser visto como negativo — há muitas situações em que ele é útil e necessário. A verdadeira questão está em tomar consciência de quando estamos num modo ou noutro. Desenvolver esta capacidade é fundamental para quem procura mais qualidade de vida e pretende prevenir estados como a ansiedade, a depressão ou o stress. O simples exercício de treinar a mente para reconhecer em que modo estamos já representa um grande passo para o bem-estar. Muitas pessoas associam propósito a grandes realizações. Isso pode ser um erro? Antes de falarmos sobre propósito, é essencial compreendermos o significado ou o sentido que atribuímos à nossa vida. Isso envolve reconhecer o que temos de mais genuíno: a nossa natureza, os nossos dons, talentos naturais, aptidões e capacidades únicas — aquilo que faz parte da nossa essência, que já nasce connosco, ao contrário do que é aprendido ou adquirido com o tempo. Vale a pena refletir: O que faço de especial? Tenho facilidade em comunicar? Ouvir os outros? Criar? Conectar pessoas? Executar tarefas com rigor? Estas são boas perguntas para começar a descobrir o que nos move. Um bom exemplo da ligação entre sentido de vida e propósito pode ser o de uma criança que, desde cedo, demonstra um amor profundo pelos animais. Com o tempo, ela percebe que esse amor dá sentido à sua existência. Esse sentido transforma-se em propósito quando ela decide agir em função dele — por exemplo, ao fundar uma organização de proteção animal e colocar as suas capacidades ao serviço da comunidade. É nesse momento que o seu dom deixa de ser apenas pessoal e passa a ter impacto no mundo à sua volta. Isso é viver com propósito. Todos podemos escolher dar sentido e propósito à nossa vida — ou simplesmente deixar que ela nos passe ao lado. Mas é importante ter consciência de que a ausência de propósito pode levar ao vazio e, em muitos casos, ao adoecimento emocional, pois a vida perde o seu significado. Há uma frase de Pablo Picasso que resume bem esta ideia: “O sentido da vida é encontrar o nosso dom. O propósito da vida é oferecê-lo ao mundo.” O nosso propósito de vida pode evoluir ao longo do tempo? O propósito de vida não é algo fixo ou imutável — ele evolui connosco, ao ritmo das nossas experiências e transformações. O que fazia sentido para nós há alguns meses ou anos, pode já não fazer hoje. E isso é natural. A vida é feita de ciclos: fases de crescimento, aprendizagem, adaptação e mudança. Ao longo do tempo, vamos moldando a nossa identidade, desenvolvendo novas habilidades e ganhando novas perceções sobre nós próprios e sobre o mundo. A própria neurociência confirma este processo dinâmico. Conceitos como a neurogénese — a capacidade do cérebro de gerar novos neurónios ao longo da vida — e a neuroplasticidade — a capacidade de se adaptar, reorganizar e criar novas ligações neuronais — mostram que estamos constantemente a construir novos caminhos mentais. Por isso, é essencial deixarmos para trás uma mentalidade fixa, do tipo “eu sou assim”, e adotarmos uma abordagem mais aberta e construtiva, como “estou a aprender a ser diferente”. A evolução do nosso propósito acompanha essa jornada de crescimento. À medida que nos conhecemos melhor e que o mundo à nossa volta muda, o nosso propósito pode (e deve) ser revisto, reajustado e redefinido. Existem exercícios ou práticas diárias que ajudem a pessoa a descobrir aquilo que realmente quer para a sua vida? Sim, sem dúvida. Descobrir aquilo que realmente queremos para a nossa vida exige um trabalho profundo de autoconhecimento, que nasce da auto-observação, da escuta interna e da reflexão consciente. É um processo que vem de dentro para fora — e que pode ser cultivado diariamente através de momentos de silêncio, escrita, meditação, e principalmente, de questionamento honesto. Partilho aqui algumas perguntas poderosas que podem ajudar os leitores a clarificar o seu propósito, missão e sentido de vida: “Para que vim ao mundo?”; “O que desejo realmente realizar na minha vida?”; “Em que habilidades ou capacidades sou naturalmente bom?”; “Que atividades me absorvem de tal forma que perco a noção do tempo?”; “O que me faz sentir verdadeiramente realizado comigo mesmo?; “Que tipo de ajuda as pessoas costumam pedir-me com frequência?”; “Se tivesse de ensinar algo com facilidade, o que seria?”; “Considerando os meus valores, talentos e competências, de que forma posso colocá-los ao serviço dos outros?”. Refletir regularmente sobre estas questões, sem pressa e com sinceridade, pode abrir portas importantes para uma vida com mais sentido, alinhada com aquilo que realmente somos. A resposta não surge, muitas vezes, de imediato — mas o simples ato de procurar já é, por si só, transformador. Como pode o processo de mentoria ajudar alguém a sair do piloto automático? A mentoria é uma relação de orientação e apoio, na qual uma pessoa com experiência e sabedoria numa determinada área guia outra que procura crescer, alcançar metas e ultrapassar desafios. Com mais de 18 anos de experiência no desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional, procuro ajudar as pessoas de forma sistémica e integrada — vendo o ser humano como um todo, em todas as áreas da sua vida. Acredito profundamente que, sem esta visão holística, o trabalho dificilmente gera resultados verdadeiramente transformadores. Um dos principais objetivos da mentoria é permitir que a pessoa tenha acesso a informações sobre si mesma que, por vezes, desconhece — despertando consciência para padrões internos, crenças limitadoras, hábitos contraproducentes ou mecanismos de autossabotagem que muitas vezes passam despercebidos, justamente por serem tão familiares. A verdade é que, sem consciência, não há transformação. E quando vivemos no “modo piloto automático”, perdemos essa consciência — reagimos, repetimos padrões, e acabamos por nos afastar da nossa verdadeira essência. Na mentoria, gosto de estimular as pessoas a experimentarem o novo, a abrirem espaço para o desconhecido, a desafiarem-se. Aprender algo diferente, mudar rotinas, ajustar perspetivas — afinal, se queremos resultados diferentes, precisamos também de agir de forma diferente. Há uma frase da Alexandra Solnado que aprecio particularmente e que resume bem esta jornada de crescimento: “A abundância é um presente do céu para quem aceita trabalhar as suas restrições.” Sair do piloto automático é, acima de tudo, um ato de coragem — e a mentoria pode ser o empurrão certo para despertar, recomeçar e evoluir. Há alguma metodologia específica que use com os seus clientes para desbloquear potenciais adormecidos? Ao longo dos anos, enquanto consultora e mentora em contextos individuais e organizacionais, tive a oportunidade de aplicar diversas metodologias, mas entre tantas ferramentas eficazes, há duas que considero particularmente transformadoras: o Eneagrama e o DISC. O Eneagrama é uma sabedoria milenar profundamente enraizada nos processos de desenvolvimento humano. Trata-se de um verdadeiro mapa da consciência, que descreve nove tipos de personalidade, cada um com padrões próprios de pensamento, emoção e comportamento. O mais fascinante nesta abordagem é que nos permite compreender as raízes da nossa forma de estar no mundo, muitas vezes ligadas à infância, onde se formaram feridas emocionais e mecanismos de defesa que ainda hoje influenciam as nossas decisões. Com esta ferramenta, torna-se possível identificar crenças limitadoras, perceber motivações inconscientes e, acima de tudo, reconhecer caminhos reais e aplicáveis para um desenvolvimento pessoal mais consciente e autêntico. Já o DISC é uma metodologia de avaliação comportamental amplamente utilizada a nível internacional, baseada na teoria do comportamento humano desenvolvida por William Moulton Marston. Esta ferramenta permite-nos perceber como reagimos perante desafios, como nos relacionamos com os outros, como lidamos com mudanças e até que ponto seguimos regras e procedimentos. É extremamente útil para quem procura melhorar a comunicação, fortalecer relações interpessoais, gerir conflitos, desenvolver liderança e fazer escolhas mais alinhadas com o seu perfil pessoal ou profissional. Ambas as metodologias, quando integradas num processo de mentoria sério e comprometido, funcionam como verdadeiros catalisadores de mudança. Elas oferecem clareza, direção e, acima de tudo, consciência — e é precisamente essa consciência que permite a transformação e a ativação do potencial que tantas vezes permanece por explorar. A felicidade não está apenas no “atingir metas”, mas no processo? Quantas vezes desejamos muito alcançar um objetivo, investimos tempo e energia na sua concretização, e, quando finalmente o conseguimos, sentimos um vazio ou rapidamente perdemos o entusiasmo? A neurociência e a Psicologia Positiva têm demonstrado que a felicidade não reside no destino final, mas sim na forma como vivemos o percurso. Hoje em dia, assistimos a uma forte procura pela felicidade hedónica — baseada no prazer imediato, no consumo exagerado e na constante fuga ao sofrimento. No entanto, a filosofia antiga apresenta-nos uma outra perspetiva: a felicidade eudaimónica, que se baseia numa vida com sentido, guiada pelo bem, pela ética e pela realização interior. É uma felicidade mais profunda, que exige reflexão, autoconhecimento e intenção. É essencial termos clareza sobre os nossos objetivos, mas sem perder de vista a vida que acontece enquanto os perseguimos. O problema surge quando nos deixamos absorver pelo “fazer” e pelo “ter”, esquecendo o mais importante: o “ser”. Devemos estar atentos a quem nos tornamos ao longo do caminho. Qual é o nosso verdadeiro “eu”? Quais são os nossos valores inegociáveis? Qual o propósito que nos guia? Que legado queremos deixar? A conquista, por mais gratificante que seja, é apenas um momento. O que realmente preenche a vida é o processo — é aí que está a essência da felicidade. Porque é que, mesmo quando sabemos o que queremos, muitas vezes nos boicotamos? A autossabotagem é, muitas vezes, um comportamento inconsciente que nos leva a colocar obstáculos no nosso próprio caminho, impedindo-nos de alcançar objetivos que, racionalmente, sabemos que queremos. Pode manifestar-se de várias formas — procrastinação, autoexigência excessiva, autocrítica constante, entre outras — e está normalmente associada a crenças limitadoras, muitas vezes enraizadas em experiências passadas. Em muitos casos, essas crenças têm origem em feridas emocionais vividas ao longo do nosso processo de desenvolvimento. A forma como interpretámos certos acontecimentos da nossa infância ou adolescência moldou convicções profundas sobre o que é necessário para sermos aceites, amados ou bem-sucedidos — mesmo que essas convicções já não façam sentido na vida adulta. Dou-te um exemplo: uma pessoa que tem como padrão ajudar sempre os outros, colocando-se constantemente em segundo plano, pode estar a repetir um comportamento aprendido na infância. Talvez, em algum momento, tenha sentido que só era valorizada quando era útil, quando agradava ou quando fazia os outros felizes. Esse comportamento, que pode ter feito sentido numa fase da vida, transforma-se numa forma subtil de autossabotagem quando impede a pessoa de cuidar de si própria, de perseguir os seus sonhos ou de estabelecer limites saudáveis. Por isso, é fundamental identificar os “sabotadores” que operam dentro de nós. Na mentoria, utilizo diversas ferramentas que ajudam a reconhecer esses padrões e a perceber o quanto eles estão presentes no nosso sistema. Só com essa consciência é possível iniciar um processo de ressignificação, para que esses comportamentos deixem de nos limitar e passem a trabalhar a nosso favor. Como podemos reprogramar a mente para substituir as crença limitantes por crenças mais positivas e capacitadoras? As nossas crenças moldam as nossas ações e, consequentemente, os resultados que obtemos na vida. No entanto, muitas pessoas continuam a acreditar que são apenas os fatores externos que controlam as suas decisões e o seu destino. Na verdade, aquilo em que acreditamos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo tem um impacto determinante nas escolhas que fazemos. As crenças limitantes são ideias profundamente enraizadas que nos condicionam, criando barreiras invisíveis ao nosso crescimento. São convicções que, muitas vezes, nem questionamos, mas que influenciam os nossos comportamentos, decisões e emoções. Costumo dizer que uma crença limitante acaba por se tornar uma profecia autorrealizável — acreditamos tanto nela, que agimos de forma a confirmar aquilo que antecipámos, mesmo que de forma inconsciente. Reprogramar a mente para substituir essas crenças por outras mais positivas e capacitadoras é um processo de autoconhecimento e transformação interior. Envolve identificar o padrão de pensamento, questionar a sua origem e validade, e, finalmente, ressignificá-lo. Deixo algumas perguntas que podem ajudar nesse percurso — embora, claro, num processo de mentoria esta exploração se torne muito mais profunda e personalizada: – Que crença me está a impedir de avançar? – Qual é a origem dessa crença? Quando ou como surgiu? – Esta crença é, de facto, verdadeira? Está a ajudar-me ou a limitar-me? – Que nova crença posso adotar que seja positiva, realista e alinhada com os meus objetivos? Por exemplo, se a crença limitante for “Eu nunca vou conseguir”, podemos substituí-la por “Eu sou capaz de aprender, crescer e melhorar a cada tentativa”. Mais do que mudar o pensamento, é essencial alinhar essa nova crença com ações concretas. A transformação acontece verdadeiramente quando passamos a agir em coerência com a nova mentalidade. É nesse momento que deixamos de ser reféns do que nos limitava e passamos a ser protagonistas do nosso próprio caminho. Redes sociais e cultura de produtividade intensificam o piloto automático e a comparação constante? Acredito que este é um dos maiores desafios que enfrentamos atualmente. Quando não temos objetivos claros, nem sabemos exatamente onde queremos chegar ou, ainda mais importante, quem somos de verdade, é muito fácil deixar-nos levar pelo comando dos algoritmos nas redes sociais. Isso cria uma comparação constante entre a nossa vida e a vida dos outros, muitas vezes distorcida e irreal. Quando as nossas crenças são disfuncionais, tendemos a conectar-nos com grupos que partilham da mesma visão limitada, alimentando um ciclo de angústia e desconexão. Por outro lado, a cultura de produtividade, quando levada ao extremo, pode parecer algo positivo, pois quem não deseja ser mais eficiente para alcançar os seus objetivos? No entanto, o risco surge quando começamos a negligenciar aspetos essenciais da nossa vida, como a saúde física, mental, emocional e espiritual, assim como o fortalecimento dos laços com as pessoas que amamos. A verdadeira questão está em quando colocamos o “ter” à frente do “ser”. A nossa identidade não pode ser definida pelos resultados ou pelas conquistas materiais. Somos muito mais do que isso. O excesso de tempo nas redes sociais e a pressão da produtividade constante também podem refletir uma forma de fuga da própria vida, uma tentativa de escapar da nossa essência. Por isso, é fundamental cultivarmos a consciência do momento presente, fortalecer as relações genuínas, contemplar a natureza e encontrar o que há de mais interessante e significativo nas nossas próprias vidas. Precisamos sair de um círculo vicioso e entrar num círculo virtuoso — um processo que exige ação, disciplina, vontade e perseverança. Qual o papel da psicologia organizacional na mudança de mentalidade dentro das empresas para permitir mais bem-estar e propósito no trabalho? Com tantos anos de experiência no ambiente empresarial, percebo claramente dois cenários distintos. De um lado, estão os interesses da empresa em gerar lucros, criar soluções eficazes, resolver problemas e garantir a sua sustentabilidade no mercado. Do outro lado, estão os interesses dos colaboradores, que procuram oportunidades de crescimento, uma recompensa justa, bem-estar, aprendizagem contínua e o suporte de um bom líder. Neste contexto, a empresa necessita de alguém ou de um departamento especializado em Psicologia Organizacional, que tenha o conhecimento necessário para que a troca de interesses entre ambas as partes aconteça de forma equilibrada e com propósito. Ou seja, é necessário que a empresa responda às necessidades dos colaboradores, e que, ao mesmo tempo, os colaboradores correspondam às exigências da empresa. A Psicologia Organizacional tem um papel essencial nesse processo, ao diagnosticar a empresa de forma profunda, analisando a sua cultura, a comunicação interna, a liderança, o reconhecimento, as condições de trabalho, o bem-estar dos colaboradores, as oportunidades de crescimento e as políticas de remuneração, entre outros aspetos. Este diagnóstico procura fundamentar a implementação de práticas eficazes e a redefinição da cultura organizacional, criando um ambiente de trabalho produtivo, justo e seguro para todos. É crucial que os CEOs compreendam que o sucesso de uma empresa depende, antes de mais nada, das pessoas. Uma boa equipa é o coração de uma empresa próspera. Embora uma empresa possa ter uma visão brilhante no papel, sem uma equipa alinhada, motivada e colaborativa, é improvável que essa visão se concretize na prática. Quero destacar, especialmente, a importância do desenvolvimento das lideranças, que considero ser o grande desafio atual das organizações. Construir lideranças conscientes do seu papel no alcance dos resultados é fundamental. Os líderes precisam de ser capazes de contratar, treinar e desenvolver talentos, ouvir, ter coerência entre o que dizem e o que fazem, saber estimular, reconhecer e influenciar as pessoas. Mas, muito além disso, devem investir constantemente no autoconhecimento, que é determinante para a sua eficácia, a capacidade de tomar decisões e o desenvolvimento de relações saudáveis. A pressão no mundo corporativo só tende a aumentar, e os líderes precisam de desenvolver a autoconsciência para se tornarem mais competentes, empáticos e inspiradores, criando assim um ambiente de trabalho mais saudável e capaz de reter talentos a longo prazo. Morada: Rua Abade Loureira, 37, Braga, Portugal 4700-356 Instagram: @paulabatistadh WhatsApp: +351 937 531 695 “Envelhecer com qualidade de vida não é uma questão de sorte, mas uma escolha que fazemos todos os dias” Clínica ACS reabre com nova imagem. “Os espaços terapêuticos são lugares de escuta, reencontro e transformação”
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