Bebés/Pré - Natal/SAÚDE DA MULHER “Como doula não sou a favor de um tipo específico de parto, mas sim uma defensora da humanização e do respeito pelas decisões da mulher” By Revista Spot | Novembro 2, 2024 Novembro 3, 2024 Share Tweet Share Pin Email O papel da doula é fundamental no apoio físico e emocional das mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Como companheiras empáticas, as doulas oferecem um espaço seguro, onde as mães podem expressar as suas ansiedades e desejos sem julgamentos. A sua presença constante ajuda a criar um ambiente acolhedor, promovendo uma experiência de parto mais humanizada e respeitosa. Com mais de 100 partos acompanhados e uma paixão inabalável pela área, a doula Júlia Otero defende que as doulas não substituem os profissionais de saúde, mas colaboram com eles, centrando-se no bem-estar da mãe. “Fornecemos, acima de tudo, informação e recursos, capacitando as mulheres a tomarem decisões informadas sobre o seu corpo e o nascimento dos seus bebés. O respeito pelos desejos da mãe é uma prioridade, contribuindo para uma experiência de parto que pode ser profundamente transformadora e positiva, tal como no pós-parto, ajudando as novas mães a navegarem pelas emoções e desafios da maternidade.”, partilha. O que é que a motivou a tornar-se doula? Desde jovem sempre fui fascinada pelo universo da maternidade e do parto, mas nunca me imaginei a trabalhar diretamente nessa área. Quando entrei na faculdade, explorei diferentes caminhos, passando por cursos de História, Direito e até mesmo Gastronomia, que é uma grande paixão minha. Após o casamento, o desejo de ser mãe cresceu de forma natural, e resolvi fazer um curso de doula, inicialmente por curiosidade e para me preparar para quando fosse a minha vez. Para minha surpresa, ao concluir o curso, senti um chamamento genuíno para trabalhar como doula. Percebi que podia apoiar outras mulheres nesse momento transformador e queria fazer parte desse processo de forma ativa. Assim, fui-me especializando em outras áreas ligadas ao apoio à maternidade e ao parto. A decisão de ser doula aconteceu de forma inesperada, mas com uma força tão intensa que compreendi imediatamente que esta seria a minha vocação. Recordo-me de sair do último dia do curso e de, ainda com toda a emoção, dizer ao meu marido e à minha família que queria seguir esta profissão para o resto da vida – não apenas por mim, mas pelas mulheres que eu poderia ajudar. Já lá vão oito anos, e durante esse tempo acompanhei muitas mulheres, mesmo antes de passar pela minha própria experiência de maternidade. Que aprendizagens mais significativas destacaria desde o início da sua carreira como doula? Cada parto é uma nova aprendizagem, e nenhum é igual ao outro. Essa diversidade de experiências permitiu-me construir uma bagagem muito rica, porque cada mulher traz consigo uma história e necessidades únicas. Ao longo dos anos, tenho feito questão de me manter sempre atualizada, participando em cursos, especializações e estudando tudo o que envolve o meu trabalho. Sinto que é essencial continuar a aprofundar o conhecimento e a prática para proporcionar o melhor acompanhamento possível. Entre os muitos ensinamentos, a empatia e o respeito foram, sem dúvida, as lições mais significativas. Aprendi a acompanhar mulheres com real atenção e abertura, sem preconceitos, compreendendo as suas histórias, os seus sonhos e particularidades. Cada mulher é única, e até mesmo acompanhar uma segunda gravidez da mesma pessoa traz uma nova perspetiva, porque cada experiência é vivida de forma diferente. Ao longo destes mais de oito anos de carreira e de mais de uma centena de mulheres acompanhadas, tive a oportunidade de estar em cenários muito variados e únicos, o que me deu uma perspetiva mais ampla e respeitosa sobre o que significa apoiar o processo de parto. Focar-me sempre no que é melhor para a mulher e a sua família, independentemente de qualquer julgamento, foi uma das maiores aprendizagens. Como é que essa experiência influenciou a sua visão sobre o processo de nascimento e a sua importância para a saúde da mãe e do bebé? Assistir a tantos partos deu-me uma certeza profunda: o respeito pelos desejos da mulher é essencial, sejam eles quais forem. Compreendo que estou presente num dos momentos mais significativos e transformadores da vida dela e da sua família. A forma como ela é acolhida, o respeito, a empatia e o carinho que recebe podem tornar o nascimento uma experiência profundamente positiva e fortalecedora ou, pelo contrário, um dos momentos mais difíceis da sua vida. Cada parto traz novos ensinamentos, e isso reforça a importância de criar um ambiente seguro e de apoio para que a mãe possa sentir-se confiante e respeitada. Este cuidado é essencial não só para o bem-estar emocional da mãe, mas também para a saúde do bebé, que beneficia de uma experiência de nascimento mais calma e humanizada. Que qualidades considera essenciais para ser uma boa doula? A primeira e, para mim, a mais importante é a empatia. Acompanhar cada mulher significa respeitar as suas escolhas sem julgamentos, compreendendo que cada uma é única e trará uma experiência diferente. Esta capacidade de me colocar no lugar dela, sem preconceitos, é fundamental para o meu trabalho. A humildade também é essencial, tanto para servir a mulher no que ela realmente precisa, como para saber respeitar os limites, especialmente em relação aos profissionais de saúde e à família, que por vezes pode estar em desacordo com a sua decisão. É preciso encontrar um equilíbrio entre o apoio que dou e o espaço de todos os envolvidos. A coragem é igualmente importante, pois o ambiente nem sempre é favorável ao trabalho da doula. Muitas vezes, é preciso ter firmeza para defender o papel que desempenho e assegurar que a mulher está a ser respeitada. Por fim, a disponibilidade é uma das qualidades mais exigentes. O trabalho de doula não tem horário: não há feriados, fins-de-semana, nem momentos de pausa garantidos. Preciso de estar pronta para deixar a minha vida pessoal em suspenso, seja de madrugada ou em ocasiões especiais, como festas de família ou eventos importantes. Por exemplo, como mãe de uma filha de quatro anos, preciso de preparar a minha família para o facto de que posso ter de sair a qualquer momento. Hoje, ela já entende e até tem orgulho do meu trabalho, mas foi uma adaptação. É um trabalho que exige entrega total, e nem todos compreendem o sacrifício que isso envolve. Muitas mulheres que pensam em tornar-se doulas talvez não vejam logo esse lado. Estar ao lado de uma mulher durante todo o processo de parto, que pode durar horas ou até dias, é um compromisso de profundo respeito e apoio — e é isso que torna o trabalho tão recompensador e especial. Qual é a principal diferença entre o papel da doula e o da parteira, e de que forma cada uma contribui para a experiência de parto da mulher? A diferença entre o papel da doula e da parteira é, de facto, uma confusão comum. Costumo dizer que ‘a doula não faz o parto, faz parte’, porque o foco do meu trabalho está no bem-estar emocional e físico da mulher, enquanto o da parteira se centra no acompanhamento médico do nascimento do bebé. O meu papel como doula é ser uma presença de apoio constante, focada em proporcionar um ambiente onde a mulher se sinta acolhida e respeitada durante todo o processo de trabalho de parto. Ajudo a preparar emocionalmente a gestante, garantindo que ela tenha informação e meios para vivenciar o parto da forma mais natural e confortável possível, seja através de técnicas de alívio natural para a dor ou de apoio psicológico. De certa forma, a doula é aquela amiga próxima e incondicional, que escuta e acolhe sem julgamentos. Já a parteira é uma profissional de saúde, responsável pela segurança médica do parto, monitorizando a saúde da mãe e do bebé e intervindo quando necessário. É ela quem conduz o pré-natal, faz exames e acompanha o progresso da gravidez com um olhar clínico, para garantir que o parto ocorra em condições de segurança. Não existe qualquer concorrência ou conflito entre doula e parteira, mas sim uma colaboração essencial e complementar. Trabalhamos em equipa, cada uma com o seu papel, para que a experiência de parto seja o mais segura e positiva possível para a mulher e para o bebé. De que forma pode uma doula apoiar uma grávida na sua jornada até ao parto? O ponto essencial no apoio de uma doula à grávida é lembrar sempre que esta é a jornada da mãe, não da doula. O meu papel é estar ao lado dela, respeitando as suas escolhas e oferecendo apoio individualizado, esclarecendo dúvidas, apresentando alternativas, mitigando medos e proporcionando segurança. Durante toda a gestação, a doula torna-se um porto seguro para a mãe, trabalhando não só o seu lado emocional, mas também garantindo que esta esteja informada sobre o processo do parto com base em evidências científicas atualizadas. Este apoio não se limita ao parto vaginal ou natural, mas estende-se igualmente ao acompanhamento em caso de cesariana, seja por escolha ou por necessidade. Como doula, não sou militante de um tipo específico de parto; sou defensora da humanização do parto, onde a prioridade é que a mulher seja respeitada em todas as suas decisões. Independentemente do tipo de parto que deseja, a doula apoia e acolhe todas as escolhas, garantindo que a experiência seja digna e respeitosa, sempre focada no bem-estar da mãe e do bebé. Que formas de violência obstétrica observa com maior frequência e que orientações pode dar às mulheres para que se protejam e reivindiquem os seus direitos durante o parto? As formas de violência obstétrica mais frequentes são, muitas vezes, aquelas que muitos consideram normais ou parte do protocolo. A violência psicológica é muito comum, como frases desrespeitosas ditas pelos profissionais no momento mais sensível da mulher, minando a sua segurança e confiança. A restrição forçada de alimentação e hidratação também é uma prática recorrente, apesar de a Organização Mundial de Saúde já não a considerar válida. Uma mulher em trabalho de parto precisa de energia, tal como um atleta numa maratona, e a privação de alimentos sólidos ou de líquidos suficientes pode comprometer a sua resistência e bem-estar. Outras práticas frequentes incluem intervenções físicas desnecessárias, como a episiotomia – um corte vaginal que muitos profissionais já consideram uma forma de mutilação genital quando feito sem real necessidade –, a manobra de Kristeller, onde se aplica pressão sobre a barriga para ‘acelerar’ o parto, e o manuseio perineal agressivo. Essas intervenções podem ser dolorosas, desrespeitosas e, muitas vezes, evitáveis. Para se protegerem e reivindicarem os seus direitos durante o parto, a melhor orientação que dou às mulheres é: informem-se e elaborem um plano de parto detalhado e personalizado. Conhecer os seus direitos, as práticas recomendadas e as evidências científicas atuais são ferramentas poderosas para exigir um tratamento digno e respeitoso. Que desafios enfrenta enquanto doula nos nascimentos em Portugal? Um dos principais desafios é a falta de compreensão sobre os benefícios e a contribuição do trabalho da doula ao longo de todo o processo de trabalho de parto, um problema que não se limita apenas a Portugal, mas que também se observa em muitos outros países. Especificamente aqui, a restrição que impede a entrada da doula no hospital juntamente com a mulher, ou a necessidade de ocupar o lugar do acompanhante para estar presente durante o parto, é um fator que não favorece a situação. Para contornar essas dificuldades, precisamos de nos reinventar, e é nesse contexto que as ferramentas digitais se tornam aliadas. Embora não possamos estar fisicamente presentes no ambiente hospitalar, conseguimos oferecer apoio virtual à mulher e ao seu acompanhante, esclarecendo dúvidas e proporcionando a segurança necessária para um parto tranquilo. De que forma pode uma consultora de amamentação ajudar mães cujos bebés não estão a ganhar peso como esperado? Em primeiro lugar, é essencial definir o que realmente se considera como crescimento adequado. Cada bebé tem um padrão de crescimento individual; muitos concentram-se apenas no peso, mas é importante analisar também o seu desenvolvimento global. Quando existem dificuldades em ganhar peso ou até mesmo perda de peso, o meu trabalho consiste em identificar a causa subjacente do problema. Isso pode incluir investigar se a mãe está a conseguir produzir leite suficiente ou se há fatores relacionados com o bebé, como problemas com o freio da língua ou tensões musculares. A partir daí, utilizamos abordagens personalizadas para resolver as questões identificadas e apoiar a mãe na sua jornada de amamentação. Por que é que a amamentação é tão importante? Essa talvez seja a pergunta mais antiga e conhecida e que todos nós sabemos a resposta, só que na hora da aplicação parece que as pessoas escolhem ignorá-la. O leite materno oferece tudo que o bebé precisa, desde hidratação, nutrientes e os tão importantes anticorpos. Além de ser de graça, o leite materno é o composto mais rico e individualizado que existe. O que pode estar a dificultar a amamentação? Um dos principais obstáculos que observo é a falta de informação que muitas mulheres têm sobre a amamentação. Além disso, existem fatores que podem dificultar o processo, como dificuldades de pega e o uso de acessórios inadequados, como chupetas, biberões, mamilos de silicone e conchas de seios, que podem gerar problemas tanto para as mães como para os bebés. Também é importante considerar questões fisiológicas, anatómicas ou até mesmo antecedentes de cirurgias. Muitas mães enfrentam dificuldades na amamentação nos primeiros dias. Que conselhos práticos daria para ajudar essas mães a ultrapassar as dificuldades iniciais? O primeiro conselho é procurar a ajuda de uma consultora de amamentação assim que surgirem dificuldades, sem esperar para ver se o problema se resolve por si só. Em seguida, é fundamental entender a importância de posicionar corretamente o bebé e garantir que a pega seja adequada. Além disso, recomendo evitar o uso de bicos artificiais, uma vez que estes podem interferir no processo de amamentação. O que considera fundamental para garantir uma amamentação bem-sucedida e uma transição saudável durante o processo de desmame? Para garantir uma amamentação bem-sucedida e um desmame saudável, considero essencial o acesso a informação e apoio desde a gravidez. É crucial que as mães saibam como ajustar corretamente a pega, que é a chave para uma amamentação confortável e eficaz, e amamentem de forma livre, respeitando o ritmo tanto da mãe como do bebé. Nos primeiros dias, é importante desmistificar a ideia de que ‘amamentar dói no início”’ A dor indica que algo não está certo e que pode ser solucionado, e, por isso, o ideal é que a mãe procure a orientação de uma consultora de amamentação o mais cedo possível. Além disso, evitar o uso de bicos artificiais no início é recomendável, pois podem interferir na pega correta. Durante o desmame, uma abordagem gradual, aliada a suporte emocional, ajuda a tornar a transição mais tranquila. Este processo deve ser feito respeitando o vínculo entre mãe e bebé, e cada etapa do desmame deve levar em consideração o bem-estar emocional e físico de ambos, tornando a despedida desse vínculo um momento de carinho e respeito. O desmame gentil tem impacto na relação entre mãe e filho? O desmame gentil, sendo gradual e respeitando o tempo da criança e da mãe, oferece uma série de benefícios em comparação com o desmame tradicional. Este método reduz o stress e o impacto emocional para ambos, pois substitui as mamadas por outras formas de carinho e apoio, permitindo que a criança se adapte à ausência da amamentação de uma forma mais natural e menos abrupta. Esta transição suave fortalece o vínculo entre mãe e filho, mantendo uma conexão afetuosa que pode incluir miminhos e rotinas de conforto que substituem a amamentação. No desmame tradicional, mais abrupto, é comum recorrer-se a medidas como colocar substâncias desagradáveis no peito para afastar a criança, o que pode gerar sentimentos de perda e frustração. A criança, muitas vezes, vê o peito não só como fonte de alimento, mas como um porto seguro, um lugar de aconchego e conforto. Quando este vínculo é interrompido de forma repentina, a criança pode sentir-se rejeitada, sem compreender o motivo, o que pode gerar traumas emocionais e uma sensação de desamparo. No desmame gentil, por outro lado, a mãe passa gradualmente a introduzir alternativas de conforto, explicando e tranquilizando a criança. Com o tempo, e sem pressa, a criança vai compreendendo e aceitando a mudança, e o processo é vivido com mais tranquilidade e respeito por ambas as partes. Que erros devem ser evitados durante o processo de desmame? Os erros mais comuns no desmame incluem forçar um desmame abrupto, ignorar o ritmo do bebé e substituir as mamadas sem oferecer outras formas de conforto emocional. Estes erros podem causar stress, ansiedade e até sentimentos de rejeição tanto para a mãe quanto para o bebé, afetando a saúde emocional de ambos. Para os evitar, é essencial adotar uma abordagem gradual, respeitando os sinais da criança e acompanhando o seu tempo de adaptação. Oferecer alternativas de carinho, como abraços, brincadeiras e momentos de proximidade, ajuda a manter o vínculo e proporciona conforto durante esta transição. Além disso, manter uma comunicação tranquila e criar novas rotinas de afeto são formas de tornar o desmame mais harmonioso e menos impactante. Que feedback vai ouvindo das mamãs? Os feedbacks que recebo das mães são sempre muito positivos, mesmo quando o plano inicial não se concretiza da forma esperada. É emocionante ver como essas mulheres, que muitas vezes chegam carregadas de medo em relação ao parto, à amamentação e ao desmame, se tornam tão preparadas para enfrentar a sua experiência individual. Elas conseguem passar por este processo com tranquilidade. É importante destacar que, mesmo que o que se planeou não tenha acontecido, as mães sentem-se frequentemente acolhidas e informadas. Muitas delas desejam um parto normal e natural, mas podem precisar de uma cesariana; outras têm o sonho de amamentar, mas encontram dificuldades, seja por dor, produção insuficiente de leite, ou problemas do bebé. Independentemente das circunstâncias, o que realmente importa é que, ao receber esses feedbacks, percebo que, apesar dos desafios, essas mulheres estavam bem preparadas e informadas. Isso faz com que as suas experiências sejam mais positivas, pois sentem que possuem as ferramentas necessárias para lidar com qualquer situação. A emoção que sinto ao ouvir os relatos delas é um testemunho do impacto do nosso trabalho e da importância de fornecer apoio contínuo durante essa fase tão intensa e transformadora da vida. O que é que mais a apaixona no seu trabalho? Aquilo que mais me encanta é poder ajudar uma mulher a ter o parto com o respeito que merece, apoiando-a para que possa segurar o seu bebé nos braços e realizar um sonho. Na amamentação, é muito gratificante quando consigo que um bebé, especialmente aqueles que têm dificuldades iniciais, consiga mamar. Ver que, depois do meu apoio, aquela mãe conseguiu continuar a amamentar dá-me a certeza de que estou no caminho certo. Na sua página partilha muito conteúdo, ainda há um longo caminho a percorrer na promoção da literacia? Quando comecei a minha página, partilhava apenas o meu dia-a-dia como doula. No entanto, há cerca de um ano, percebi que o mais importante seria informar as mulheres e famílias sobre tudo o que envolve o universo da maternidade. Muitas vezes, os profissionais não têm tempo para transmitir todas as informações detalhadas, e sinto que ainda há uma grande variedade de temas pouco abordados no mundo digital. Por isso, é minha prioridade partilhar conteúdo que permita a cada vez mais mulheres se informarem para poderem vivenciar um parto respeitoso. Instagram: de.guria Contacto: Whatsapp “Através da minha própria história percebi que um ‘simples’ procedimento estético pode ser um importante gatilho para o autocuidado e a saúde integral” “Investir na literacia em Saúde da Mulher é dar poder de escolha e autonomia às mulheres em relação à sua saúde íntima e reprodutiva”
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