Restaurantes Capim Dourado: Do Nordeste à Amazónia, uma viagem pelas receitas típicas do Brasil em Braga By Revista Spot | Fevereiro 1, 2024 Fevereiro 1, 2024 Share Tweet Share Pin Email As cores são quentes, como o coração de quem recebe. Entrar no Capim Dourado, em Braga, é percorrer o Brasil de uma ponta à outra e descobrir, na viagem, cheiros e sabores nunca antes experimentados, longe de todos os clichés. Quem achava que a comida brasileira era só picanha e farofa, nunca provou uma Casquinha de Siri ou uma Vaca Atolada de sotaque caipira, semelhante à que qualquer avó brasileira faria. Partir à descoberta Nas paredes vemos o Capim Dourado que lhe dá o nome. Esta erva dourada, que dança ao vento nas planícies do Jalapão, no coração do Brasil, é mais do que uma planta, é um símbolo da terra, colhida e trabalhada pelas artesãs que fazem joias com ela, numa tradição que vive de geração em geração. É dessa essência verdadeira que o Capim Dourado, restaurante, é feito. Lucas Porto e João Wink trouxeram na bagagem a verdadeira cultura rica do Brasil, desconhecida por muitos. Depois do sucesso no Porto, o Capim Dourado está a conquistar Braga, com a sua comida brasileira de raiz, um mosaico de influências, nomeadamente raízes indígenas e africanas, testemunho da história complexa e multifacetada do país irmão. “Na vastidão do Centro-Oeste brasileiro, a galinhada é uma expressão autêntica da culinária local, descendente direta das raízes afro-brasileiras, o bobó é uma iguaria típica do Nordeste e a feijoada, considerada o prato nacional do Brasil, encontra o seu apogeu no Sudeste, especialmente no Rio de Janeiro, onde se tornou uma tradição associada às animadas festividades das escolas de samba.”, conta o anfitrião Lucas Porto. Mas a viagem ainda agora começou. Um ‘Tira Gosto’ no meio da flora brasileira Íamos jurar que tínhamos ouvido um Gilberto Gil sussurrado em música ambiente tocada ao vivo, quando a Caipirinha de Goiaba, com o seu o travo a verdadeira cachaça artesanal, chega à mesa para inspirar o ‘Tira o Gosto’, que pode funcionar como entrada, ou finger food para partilhar. Do Caldinho de Feijoada com Couve Mineira, que é mesmo uma feijoada no copo, ao Escondido de Carne Seca com Queijo Coalho Gratinado, passando pelo Tartar de Carne de Sol no Crispy de Tapioca Vermelha, sem esquecer a Linguiça Artesanal com Pão de Queijo, tudo artesanal, feito de raiz, o Capim Dourado tem esta capacidade inata de juntar num sítio só a alma dos restaurantes típicos brasileiros de cada região. Entre a Horta o Mar e a Fazenda Por entre remos de índios amazónicos e uma floresta tropical, aventuramo-nos a descobrir mais. A Salada Amazonas tem as cores da selva e a Moqueca de Frutos do Mar e o Bobó de Camarão, são aquele travo difícil de esquecer, como se nos enchessem de poesia brasileira por dentro. Quem já foi ao Brasil não perde um Camarão na Moranga, que é, nada mais nada menos, do que um creme de abóbora e mandioca com camarões, recheado na abóbora e acompanhado de arroz de coco. De repente, no meio da vastidão verdejante do interior, damos por nós a avistar uma fazenda que é uma sinfonia de cores vibrantes e harmonia agrícola. É lá que provamos a Galinhada no Arroz e Quiabos, o suave agridoce do Filet Mignon ao Molho Madeira (sim, é mesmo com Vinho Madeira), na cama de Pamonha (um delicioso creme à base de milho), ou ainda, claro, a famosa Vaca Atolada, uma costela bovina, cozinhada em ‘slow cooking’, coberta por creme de mandioca e molho jus. Da Cana, com nostalgia Chegados a este momento da aventura no Brasil, já estamos com saudades e ainda nem sequer descrevemos metade. Fica a curiosidade, para quem se quiser aventurar como nós. Saia-se uma Cachaça de Jambu, uma planta encontrada na região da Amazónia, conhecida pelas suas propriedades que provocam uma sensação única na boca, uma espécie de formigueiro agradável, que abre o paladar para explorarmos o que se esconde na Cana doce. Podíamos escolher qualquer sobremesa e ficar surpreendidos, mas há uma que é verdadeira memória de afetos, a Cocada do Capim, que, aqui entre nós, só pode ter um toque de amor, para ser assim. Cremosa morna, com sorvete de farofa e tapioca e coco crocante, os ingredientes certos estão todos lá, a provocarem-nos boas sensações. Se isto não é magia para os sentidos, então o que é? Morada: Campo das Hortas 12, 4700-443 Braga Contacto: 915 055 300 (chamada para a rede móvel nacional) Facebook: Capim Dourado Instagram: @capimdourado.pt Hoko: O charme de uma noite no Japão Grupo Filinto Mota: A nova era da mobilidade
Moda/Beleza / Pastelarias / Restaurantes XPepper desafia Chefs a reinventar clássicos de Natal O Natal é a época das memórias sensoriais na cozinha. E que lugar melhor do que a cozinha da XPepper…
Restaurantes Quem disse que a Francesinha da Belga não pode ser tradição de Natal? Esqueçam o peru, o bacalhau e as rabanadas. Se há algo que merece estar no centro da mesa de Natal,…
Restaurantes “A alma do Natal no D. Frango vive nas pessoas que, a cada novo ano, se tornam parte desta grande família” O Natal na aldeia era uma casa a transbordar de pessoas, azáfama e amor. Henrique Meireles Caniço recorda-se da grande…