“A alma do Natal no D. Frango vive nas pessoas que, a cada novo ano, se tornam parte desta grande família”

O Natal na aldeia era uma casa a transbordar de pessoas, azáfama e amor. Henrique Meireles Caniço recorda-se da grande travessa de bacalhau e da panela de roupa velha, preparadas com um carinho que sabia a memórias. Cada prato tinha uma história que se desenrolava à mesa, com os mais velhos a partilharem lembranças e os mais novos a escutarem com o olhar a brilhar de curiosidade. A cozinha, sempre cheia, era o coração da festa. Não havia pressa nem obrigação, só o prazer da união que o Natal proporciona de forma simples, mas tão intensa. Hoje o D. Frango é um resgatar dessas bonitas memórias, da simplicidade e grandiosidade desse Natal na aldeia, onde o mais importante era a presença dos que amamos e o aconchego de um lar que, no Minho, é feito de muito mais do que paredes e telhados: é feito de afeto, de comida partilhada e de histórias que se repetem, mas que nunca perdem o seu encanto.

Regresso ‘a casa’
Marta Pinheiro e Cláudio Esteves são dois dos rostos desta grande família que, a cada Natal, recebe quem chega como se estivesse em sua própria casa. “Cada jantar, cada troca de palavras, cada sorriso… tudo contribui para um espírito de união que se torna cada vez mais forte.”, partilham.

Os rostos de sempre, os amigos, a família, os colegas de trabalho e todos aqueles que vêm de novo, sentem esta atmosfera acolhedora de cheiros, gestos e sentimentos que nos ensinam o verdadeiro valor do Natal.

Há quem venha vestido a rigor com motivos natalícios, numa troca silenciosa de afetos e gestos significativos, como um olhar cúmplice ou um abraço apertado de quem não se vê há muito tempo, ou daqueles que se veem todos os dias, mas nem sempre manifestam o carinho que sentem pelo outro.

A mesa de todas as memórias
Cada prato, preparado com carinho, traz consigo o sabor das histórias familiares e das receitas passadas de geração em geração, como o Bacalhau, o Polvo, o Lombo de Boi e as Rabanadas, na sua versão tradicional ou reinventada. Em cada tempero e ingrediente, guardam o amor e a dedicação de quem os preparou.
O vinho português, como um convidado especial, entra suavemente, cheio de tradições para contar. Os tintos do Douro, com o seu toque robusto e cheio de caráter, falam de montanhas antigas e de ruelas íngremes onde o tempo parece correr mais devagar. Os vinhos verdes, com a frescura do Minho, trazem a brisa das vinhas molhadas pela chuva, como uma promessa de novos começos, enquanto o Alentejo oferece vinhos macios e quentes, como o abraço de um amigo de longa data.
E, no final da refeição, o Porto, com o seu brilho dourado, desliza suavemente sobre a língua, como um suspiro de felicidade. Ele é o doce encantamento que acompanha o Bolo-rei, a Rabanada, a esperança renovada, convidando todos a brindar ao amor que se renova a cada Natal.
“A verdadeira alma do Natal não é feita de enfeites dourados ou de presentes cuidadosamente embrulhados, mas sim de pequenos gestos, de silêncios partilhados e risos sinceros. Mora nos olhares que brilham com a esperança de um novo começo, nos abraços apertados que dizem mais do que as palavras e no aroma reconfortante da comida com sabor a casa. É esta a essência do D. Frango. É esta a verdadeira essência da nossa família. Só assim faz sentido.”, garante Henrique Meireles Caniço.

Morada: Rua Nova Santa Cruz, Braga

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